A Polícia Federal desmantelou nesta quarta-feira 22 os planos de uma organização criminosa que planejava matar o senador Sergio Moro (União-PR), o promotor de Justiça Lincoln Gakiya e outras autoridades. Os crimes, segundo a PF, seriam cometidos em ao menos cinco estados. Entre os alvos da Operação Sequaz estão lideranças da maior facção do País, o Primeiro Comando da Capital, cujas listas de crimes são extensas.
Veja alguns dos alvos da operação:
Patrick Uelinton Salomão
Um dos principais nomes da lista é Patrick Uelinton Salomão, conhecido como Farjado, que responde por organização criminosa, tráfico de drogas e associação para o tráfico, inclusive em um processo decorrente de um inquérito do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) de São Paulo, do qual Gakiya faz parte. Ele deixou a Penitenciária Federal de Brasília, em fevereiro do ano passado, após cumprir condenação de 15 anos e 10 meses de prisão.
Forjado também já foi réu em processos por homicídio e lavagem de dinheiro. Em uma das ações, chegou a ser acusado pelo Ministério Público, junto a outros criminosos, de ocultar a movimentação financeira de R$ 1 bilhão decorrentes de atividades ilícitas da facção criminosa, entre janeiro de 2018 e julho de 2019. Atualmente, é considerado foragido.
Janeferson Aparecido Mariano
Outro nome expressivo dentro do grupo criminoso e que foi preso pelos agentes federais, nesta manhã, é Janeferson Aparecido Mariano. Ele já respondeu a ações por furto e sequestro e cárcere privado e também foi apontado como um dos responsáveis por organizar um motim dentro da Penitenciária Franco da Rocha, no interior paulista.
Valter Lima Nascimento
Valter Lima Nascimento, conhecido como Guinho ou Zoinho, apontado como braço-direito do maior fornecedor de drogas para essa facção criminosa, Gilberto Aparecido dos Santos, o Fuminho. Investigações mostram também que ele seria o elo entre o grupo e traficantes de outros países da América Latina.
Nascimento já esteve preso em 2002, 2004, 2006, 2017 e 2019, quando foi flagrado com 400 quilos de cocaína num shopping em Santo André. Na ocasião, foi libertado sete meses depois, após conseguir um habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF).
Em setembro de 2020, Nascimento foi condenado a mais de 20 anos de prisão por tráfico de drogas, e, em janeiro deste ano, foi preso por policiais militares da Rota, em São Paulo. Após seguirem uma denúncia anônima, ele foi localizado com a família, na região do Butantã. O bandido apresentou documento falso, como sendo Walter Fernandes Batista, mas acabou confessando seu verdadeiro nome e admitiu que era procurado pela Justiça.
Reginaldo Oliveira de Sousa
Reginaldo Oliveira de Sousa, conhecido como Rê, também integra a maior facção criminosa do Brasil e possui antecedentes por roubo e tráfico de drogas. Em uma das vezes que foi preso, em agosto de 2003, estava em um carro roubado onde uma granada foi encontrada. Na época, ele foi apontado como um dos que atacaram três soldados da PM, em Taboão da Serra, nos dias anteriores, com artefatos explosivos.
Sidney Rodrigo Aparecido Piovesan
Tido como um dos nomes importantes dentro da hierarquia da quadrilha, Sidney Rodrigo Aparecido Piovesan, conhecido como El Sid, possui anotações por roubo, tráfico de drogas, associação para o tráfico, além de homicídio. Em setembro do ano passado, após seus advogados entrarem com um pedido na justiça para que ele respondesse pelos crimes em liberdade, ele foi colocado nas ruas.
Claudinei Gomes Carias
Claudinei Gomes Carias também responde a diversos processos no Tribunal de Justiça de São Paulo e chegou a cumprir pena pelo crime de tráfico de drogas.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba com O Globo