"indícios"

VAZAMENTO CRIMINOSO? Sobre contaminação das praias, Bolsonaro acredita que 'o pior ainda está por vir'

Presidente voltou a afirmar que acredita em um vazamento criminoso, "com todos os indícios" apontando culpa de um navio grego da empresa Delta Tankers.

VAZAMENTO CRIMINOSO? Sobre contaminação  das praias, Bolsonaro acredita que 'o pior ainda está por vir'

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, na noite deste domingo 3, que “o pior está por vir” em relação à contaminação que atinge praias do Nordeste brasileiro com manchas de óleo há mais de dois meses. Em entrevista à TV Record, o presidente voltou a afirmar que acredita em um vazamento criminoso, “com todos os indícios” apontando culpa de um navio grego da empresa Delta Tankers – já acusado formalmente pelo governo brasileiro e que nega ligação com o caso.

“O que chegou às praias é uma pequena parte do que foi derramado. O pior está por vir, uma catástrofe muito maior que, ao que tudo parece, foi criminosa”, afirmou o presidente, que completou: “todos os indícios levam ao cargueiro grego”.

A empresa grega Delta Tankers Ltd, dona do navio petroleiro Bouboulina, “principal suspeito”, segundo autoridades brasileiras, pelo vazamento de petróleo no Nordeste do país, negou no sábado estar envolvida no caso. O navio, que fazia o trajeto da Venezuela à Malásia, “chegou a seu destino sem problemas e descarregou toda a carga sem perdas”, afirma um comunicado da empresa.

“Não há evidências de que o navio parou, realizou qualquer tipo de operação STS (de navio para navio), sofreu algum vazamento, ou desviou-se de sua rota, em seu caminho da Venezuela para Melaka, na Malásia”, diz a nota. A Delta Tankers sustenta que o Bouboulina saiu da Venezuela em 19 de julho e “foi diretamente, sem parar em nenhum outro lugar, para Melaka, na Malásia, onde descarregou sua carga total sem perdas”.

A companhia de navegação, com sede em Atenas, disse ter realizado “uma investigação completa do material das câmeras e sensores que todos os nossos navios carregam como parte de nossa política de segurança e respeito ao meio ambiente” e que estava “pronta para entregar os documentos de seu estudo às autoridades brasileiras, que ainda não entraram em contato”.

Fonte: Veja
Créditos: Veja