Levantamentos da Receita Federal, realizados mensalmente desde 2019, indicam o crescimento significativo do uso das Stablecoins no Brasil. Você sabe o que significa uma Stablecoin? Na tradução, são moedas estáveis que costumam manter a paridade com alguma moeda real, a mais famosa do mercado global atualmente é a USDT ( Tether), com um market cap de $94.966 bilhões de dólares, aonde foi anunciada ao mercado em julho de 2014, mas a noção de Stablecoins se consolidou após a ascensão meteórica do Bitcoin em 2017.
A estabilidade das Stablecoins é atrelada ao seu valor à alguma forma de garantia subjacente, ou seja, a uma moeda fiduciária tradicional. A vinculação do USDT ao USD significa, que do ponto de vista do cliente, negócio ou investidor, o pagamento pode ser feito digitalmente – portanto, mais rápido e mais barato do que métodos tradicionais. Na prática, 1 USDT = 1 USD, isso pode ser claramente entendido por qualquer pessoa, mesmo que ela não entenda, todavia, o ambiente dos ativos digitais.
Hoje, percebemos uma mudança muito forte no perfil dos investidores brasileiros, na aceitação das Stablecoins como forma de transacionar seus investimentos, também servindo de proteção inflacionária, tomando em conta que temos uma moeda local que sempre está oscilando em relação ao dólar americano. 2024, sem dúvidas, teremos um novo récord no volume de transações em USDT, cada vez mais temos uma presença forte da stablecoin no país, e as pessoas tendem a dolarizar os seus investimentos.
Também é uma realidade que vemos na Argentina, aonde já temos uma taxa de inflação que ultrapassa 211%. A população cada dia mais deseja se expor às Stablecoins, que sem dúvidas, é uma tendência da América Latina; países também como Equador, Venezuela, Peru, Colômbia, tem visto um grande crescimento na busca por USDT. A indústria Crypto em geral está crescendo muito nesses países, aonde a população muitas vezes não tem acesso à bancos, sofrem com altos índices de inflação e buscam na Criptoeconomia uma maneira de sair dessa situação.
Cada dia mais vemos uma economia voltada para uma transição digital. Aqui no Brasil, somos pioneiros com a idealização do DREX – Real Digital. Tether, a empresa emissora do USDT, tem grandes planos de expansão de parcerias no país. Segundo a entrevista concedida para a Cointelegraph Brasil, o CEO da empresa, Paolo Ardoino fala que:
“Há um potencial imenso no mercado brasileiro devido ao seu tamanho, dinâmica econômica e interesse crescente em criptomoedas. Em 2024, focaremos em parcerias, engajamento local e garantindo que nossos serviços sejam adaptados para atender às necessidades específicas do mercado. Estamos animados com as oportunidades que se apresentam no Brasil”
Não temos dúvidas do avanço das Stablecoins no Brasil, temos uma grande expectativa para uma economia Tokenizada aonde as Stablecoins terão um papel fundamental.
Eu sou Yuri Silva, esse é o nosso momento research.
Fonte: YURI SILVA
Créditos: YURI SILVA