nesta terça-feira

TRAGÉDIA ANUNCIADA: Defensoria Pública da União já havia alertado sobre risco de incêndio no Hospital Federal de Bonsucesso; uma pessoa morreu

 

O risco de um incêndio de grandes proporções no Hospital Federal de Bonsucesso havia sido alertado pela Defensoria Pública da União (DPU). Em setembro do ano passado, o órgão pediu que a direção do hospital desse explicações sobre a estrutura de combate de incêndio na unidade.

Na ocasião, o defensor publico Daniel Macedo explicou que um acidente naquele hospital poderia ter ‘consequências catastróficas’, por conta do número de pessoas que circulam diariamente na unidade.

Em abril do ano passado, uma equipe de engenheiros elaborou o relatório, por conta de uma iniciativa do Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde.

O documento elaborado por eles deixava claro a situação caótica do hospital. O sistema de combate a incêndio foi apontado como precário. Também foi verificado a falta de um plano de combate a incêndio, aprovado pelo Corpo de Bombeiro. Não foi encontrado sistema de detecção de fumaça e sprinklers, componentes que soltam água em caso de incêndio, combatendo as chamas imediatamente.

HÁ UM ANO, INCÊNDIO NO HOSPITAL BADIM MATOU 13 PESSOAS

Um ano e um mês depois, o incêndio que atingiu o Hospital Badim, na Tijuca, NA Zona Norte do Rio, ainda deixa os rastros da dor nos parentes das 13 vítimas fatais por decorrência da tragédia.

O laudo final apontou que as chamas que destruíram a unidade particular se inciaram por conta de um curto-circuito na rede elétrica.

No mês passado, quando se completou um ano do incêndio, a reportagem mostrou o sofrimento de alguns familiares, como é o caso da aposentada Ivanil Claudinho, de 72 anos, que perdeu o irmão Virgílio Claudino da Silva, 66.

“Após doze meses, seguimos sem respostas. Não tem ninguém penalizado e nem culpado. A impunidade está correndo solta”, lamentou.

Das 13 famílias que perderam seus parentes, oito já fizeram acordo com o Badim.

As investigações seguem sendo realizadas pela Polícia Civil. A Comissão Parlamentar de Inquerito (CPI) do Incêndio, acompanha o caso.

Fonte: Meia Hora
Créditos: Polêmica Paraíba