As 70 ações que compõem o Ibovespa fecharam em queda nesta segunda-feira (1º), levando o principal índice da Bolsa brasileira a uma desvalorização de 4,37%, a 52.276,58 pontos.
É a maior queda percentual diária desde 29 de setembro, quando o índice caiu 4,52%. É também a quarta sessão seguida que a Bolsa encerra em baixa, acumulando perdas de 5,91%.
As ações da Vale, da Petrobras e dos bancos, que têm grande peso sobre o Ibovespa, tiveram quedas expressivas. Os papéis do Banco do Brasil (BBAS3) perderam 6,64%, os do Bradesco (BBDC4) recuaram 5,23%, e os do Itaú Unibanco (ITUB4) caíram 4,15%.
As ações ordinárias da Petrobras (PETR3), com direito a voto, tombaram 5,27%, e as da Vale (VALE3) –também ordinárias- tiveram desvalorização de 4,64%.
No cenário brasileiro, os investidores ficaram preocupados com rumores de que o governo poderia aumentar impostos para reequilibrar as contas públicas em 2015, incluindo impostos sobre lucros pagos pelas empresas com ações na Bolsa (os chamados dividendos).
O gestor de uma administradora de recursos no Rio de Janeiro, que preferiu não ter o nome citado, disse à agência de notícias Reuters que “há preocupação sobre o que o governo pode vir a tributar e o mercado vai ficar bastante atento a isso”.
No contexto externo, a Bolsa foi influenciada por mais um dia de queda do preço do petróleo e pela divulgação de um índice sugerindo estagnação na indústria chinesa.
Dólar cai 0,51%, a R$ 2,559
No mercado de câmbio, o dólar comercial começou dezembro em queda, e fechou com desvalorização de 0,51%, valendo R$ 2,559 na venda, após ter subido nas últimas duas sessões.
Em novembro, a moeda norte-americana acumulou alta de 3,75%. No ano, o dólar acumula valorização de 8,53%.
UOL