AMIZADE ABALADA?

Silas Malafaia critica Bolsonaro por não escolher nome proposto por bancada evangélica

Parece que a relação do pastor Silas Malafaia com o presidente Jair Bolsonaro anda estremecida.  Malafaia é um dos principais apoiadores do presidente no meio evangélico.

Parece que a relação do pastor Silas Malafaia com o presidente Jair Bolsonaro anda estremecida.  Malafaia é um dos principais apoiadores do presidente no meio evangélico. Mas depois de ter sido “escanteado” divulgou um vídeo em suas redes sociais para criticar a indicação do desembargador Kassio Nunes à vaga do ministro Celso de Mello, no Supremo Tribunal Federal.

O pastor havia levado uma lista com sugestões de nomes para ocupar a vaga, e todos eram “terrivelmente evangélicos”. No final o presidente optou por um católico.  O religioso questionou o posicionamento do indicado, por não ser identificado como alguém de direita. Repete que já sabia que o “terrivelmente evangélico”, prometido por Bolsonaro, não seria indicado para essa vaga e revela os três nomes sugeridos por lideranças neopentecostais ao presidente.

INDICADOS DE SILAS

A lista tríplice entregue a Bolsonaro há um mês tinha os nomes de Jackson di Domenico (advogado, desembargador aposentado), José Eduardo Sabo Paes (integrante do Ministério Público Federal, em Brasília) e William Douglas (juiz federal). Segundo Malafaia, 95% das lideranças evangélicas avaliaram a lista. Entre todos, o maior apoio era de William Douglas, segundo o pastor. Na sequência, Malafaia faz críticas a Kassio e diz que a esquerda o apoia. Analisa sua tese de doutorado e reclama do trecho em que o desembargador cita a seguinte frase: “o Judiciário pode ser acionado para enfrentar a maioria conservadora”. “Isso é ativismo judicial”, ataca Malafaia.

O religioso diz que a escolha frustrou os eleitores de Bolsonaro e lamenta que o presidente tenha virado “cabo eleitoral” e “advogado” de indicado do STF, algo que, segundo ele, nem os ex-presidentes Lula e Dilma fizeram. Critica a falta de posicionamento sobre ideologia de gênero, aborto e casamento gay. “Eu apoio Bolsonaro, mas penso. Apoiar não é ser subserviente”, diz Malafaia.

Fonte: UOL
Créditos: Polêmica Paraíba