O segurança do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) está com coronavírus e em estado grave. Ari Celso Rocha de Lima Barros tem 39 anos e foi internado no Hospital de Base do DF, na noite dessa quarta-feira (25).
Ele é capitão da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e foi diagnosticado com a doença em 18 de março. Desde então, cumpria isolamento domiciliar. Mas, segundo a família, o quadro piorou.
“Estava em casa, sob controle. Ontem [quarta] se sentiu mal e foi internado no Hospital de Base”, contou ao Metrópoles a mãe do segurança, dona Julmar Rocha de Lima de Barros. “Ele trabalha na Presidência. É segurança do presidente. Ele sempre viaja com ele. E eu acredito que esse vírus ele adquiriu nessas viagens que fez”, acrescentou. Na viagem para Miami, em que integrantes da comitiva presidencial adoeceram, Ari não esteve presente.
Segundo a família, o policial ficou em casa tão logo teve o diagnóstico de coronavírus, isso para não disseminar a doença. O primeiro exame havia dado negativo.
Febre e dores
Depois de apresentar os sintomas, febre e dores, o policial buscou novamente atendimento, foi quando recebeu a confirmação. “Ele fez o exame e acusou”, lembrou a mãe. A família adotou as providências de segurança e passou a cuidar de Ari.
De acordo com dona Julmar, o filho tem problemas de saúde e de pressão. Diante do caso, dona Julmar faz um apelo à população: “Tenham o maior cuidado. Igual meu filho teve. De não ter o contato com outras pessoas, de ficar em casa. Tem de se cuidar, para que não aconteça. Por que não é fácil. Nós estamos passando por um momento muito difícil. Agora mesmo nós estávamos em oração, pedindo a Deus. Porque só ele para curar e proteger, e os médicos também”.
“Meu filho é um homem muito honesto. Muito trabalhador. Não é à toa que ele foi escolhido para estar ao lado do presidente”, destacou.
Ari, que era integrante provisório da segurança de Bolsonaro e do vice, Hamilton Mourão, mora com a esposa e dois filhos em Taguatinga.
Além da família, outras fontes confirmaram a internação.
O Metrópoles entrou em contato com a Presidência da Republica e o Hospital de Base sobre o caso. Não teve resposta até a última atualização desta reportagem.
Fonte: Metrópoles
Créditos: Metrópoles