Em meio a uma nova onda pandêmica da Covid-19 na Europa, há preocupação com o que pode chegar ao Brasil. Para a infectologista e epidemiologista Luana Araújo, se o Brasil mantiver o alto índice de proteção, não deve enfrentar o mesmo problema.
“O Brasil não está relativamente longe da proteção vacinal que há na Alemanha. Temos uma cobertura em torno de 60%, enquanto a Alemanha tem 68%. A diferença é que começamos a vacinação mais tarde e a taxa continua crescendo. O reforço da imunização das pessoas é para que não deixemos cair essa média de proteção. Se conseguirmos manter essa média de proteção mais alta, o Brasil tende a não passar pelos mesmos problemas que a Europa está passando”, afirmou Luana.
A médica ainda explicou o motivo de um novo surto em países como a Alemanha, em que mais da metade da população já se vacinou, apesar de a taxa ainda ser considerada baixa, e enfatizou a importância do reforço da vacina.
“Esses países começaram a vacinar muito antes da gente, e existe, sim, uma queda na proteção proferida pelos anticorpos ao longo do tempo, em relação a toda e qualquer doença. Essa diminuição da proteção que vai acontecendo aos poucos vai deixando as pessoas mais vulneráveis. Isso, atrelado a uma população com uma taxa relativamente baixa de vacinação, em torno de 68% na Alemanha, deixa essa situação que estamos vendo em países da Europa”, afirmou a infectologista.
Fonte: Polêmica Paraíba com CNN
Créditos: Polêmica Paraíba