Nesta quinta-feira (10), é lembrado o Dia Mundial de Prevenção ao suicídio. A data serve como um alerta para um tema delicado e que algumas correntes até mesmo evitam diálogos sobre o assunto. O setembro amarelo, foi criado para conscientizar sobre a situação.
Segundo dados do Ministério da Saúde, o suicídio aparece entre as 20 principais causas de morte no mundo, e envolve pessoas de todas as idades. Os mesmo dados também levantam algo impressionante, que aponta para um suicídio a cada 40 segundos.
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A biblioteca virtual em saúde do Ministério da Saúde, coloca que toda vida perdida representa um parceiro, um filho, um pai, um amigo ou um colega de alguém e para cada suicídio, aproximadamente 135 pessoas sofrem intensamente. Para cada suicídio, 25 pessoas fazem uma tentativa e muitas mais pensam seriamente nele. Isso equivale a 108 milhões de pessoas por ano sendo profundamente afetadas pelo comportamento suicida.
São registrados cerca de 12 mil suicídios todos os anos no Brasil. Trata-se de uma triste realidade, que registra cada vez mais casos, principalmente entre os jovens. Cerca de 96,8% dos casos de suicídio estavam relacionados a transtornos mentais. Em primeiro lugar está a depressão, seguida do transtorno bipolar e do abuso de substâncias.
Principais sinais de depressão:
– tristeza profunda;
– distúrbios do sono;
– pensamentos negativos;
– desinteresse e apatia;
– baixa autoestima;
– desleixo com a aparência;
– dores físicas;
– rejeição;
– irritabilidade;
– choro frequente;
– falta de vontade de fazer atividades simples;
– mudanças comportamentais bruscas;
– rejeição a determinados assuntos.
Expressão de ideias ou de intenções suicidas
Fiquem atentos para os comentários abaixo. Pode parecer óbvio, mas muitas vezes são ignorados:
– “Vou desaparecer.”
– “Vou deixar vocês em paz.”
– “Eu queria poder dormir e nunca mais acordar.”
– “É inútil tentar fazer algo para mudar, eu só quero me matar.”
Diante de uma pessoa sob risco de suicídio, o que se deve fazer?
Encontre um momento apropriado e um lugar calmo para falar sobre suicídio com essa pessoa. Deixe-a saber que você está lá para ouvir, ouça-a com a mente aberta e ofereça seu apoio.
Incentive a pessoa a procurar ajuda de profissionais de serviços de saúde, de saúde mental, de emergência ou apoio em algum serviço público. Ofereça-se para acompanhá-la a um atendimento.
Se você acha que essa pessoa está em perigo imediato, não a deixe sozinha. Procure ajuda de profissionais de serviços de saúde, de emergência e entre em contato com alguém de confiança, indicado pela própria pessoa
Se a pessoa com quem você está preocupado(a) vive com você, assegure-se de que ele(a) não tenha acesso a meios para provocar a própria morte (por exemplo, pesticidas, armas de fogo ou medicamentos) em casa.
Fique em contato para acompanhar como a pessoa está passando e o que está fazendo.
Conheça os sinais de alerta e saiba como ajudar na prevenção do suicídio:
Fonte: Acústica FM
Créditos: Polêmica Paraíba