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Saiba quem era a brasileira encontrada morta em banheira na Austrália

A brasileira Catiúscia Machado, de 43 anos, foi encontrada morta dentro de uma banheira com gelo, no apartamento que morava em Sidney, na Austrália. A professora, que se mudou para o país para estudar inglês, estava no local há pouco mais de um ano e, segundo a própria mãe, Eliaide Machado, pretendia retornar ao Brasil em junho do ano que vem.

Arquivo pessoal

A brasileira Catiúscia Machado, de 43 anos, foi encontrada morta dentro de uma banheira com gelo, no apartamento que morava em Sidney, na Austrália. A professora, que se mudou para o país para estudar inglês, estava no local há pouco mais de um ano e, segundo a própria mãe, Eliaide Machado, pretendia retornar ao Brasil em junho do ano que vem.

O crime aconteceu no último sábado (25/11). O namorado da vítima, também brasileiro, é apontado como suspeito, e foi preso. Catiúscia e o homem se conheceram há pouco mais de um ano, em Vila Velha, no Espírito Santo. Eles viajaram para o país da Oceania juntos.

O suspeito teria agredido a professora durante uma discussão. Na sequência, ela teria caído na banheira. A polícia australiana foi acionada por vizinhos e investiga o caso.

Brasileira amante do mar

Por meio das redes sociais, Catiúscia compartilhava suas paixões e registros dos locais que visitava. “Quem me conhece sabe que eu sou do mar. Ah, como eu amo praia”, escreveu em uma postagem sobre Maceió.

Natural de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, ela exaltava as origens nas publicações. Em uma delas, Catiúscia utilizava um filtro com a inscrição “orgulho de ser gaúcho”. Em outra foto, a professora aparece vestindo a camisa do Grêmio, time pelo qual torce, em um estádio de futebol.

A infância dela, a juventude dela, a vida dela e os amigos dela são todos do Rio Grande do Sul. Ela saiu daí com 32 anos, quando foi morar em Manaus”, contou a mãe de Catiúscia, ao portal G1.

“Eu sempre conversava com ela pela manhã, ela sempre me dizia que estava muito feliz, estava tudo bem. Ela, inclusive, estava dando aulas lá para umas crianças brasileiras e me mostrava umas fotos, sempre super bem”, complementa a mãe.

De acordo com Eliaide, a filha e o namorado trabalhavam e haviam alugado um apartamento, e comprado um carro. “Para mim, a vida dela estava 100% lá com ele. Era isso que ela passava para nós”, pontua a mãe.

Emocional fragilizado

Segundo a mãe de Catiúscia, a filha estava fragilizada após se tornar viúva. E o novo namorado teria “se aproveitado do estado emocional dela” para começar o relacionamento.

“Eu não gostei dele. Ele não me passou confiança. Ele não conversava olhando nos olhos. Ele abaixava muito a cabeça quando conversava comigo. Eu conversei muito com ela, esse namoro não foi do meu agrado”, aponta Eliaide.

Ainda segundo a mãe da vítima, uma ex do suspeito procurou a família de Catiúscia, quando os dois estavam na Austrália, para relatar que o homem tinha comportamento violento e que o processo de separação foi turbulento. Conforme Eliaide, o genro é investigado por violência doméstica no Brasil.

O corpo de Catiúscia passará por necrópsia para que seja identificada a causa da morte. A família pretende realizar o enterro em Canoas.

O Ministério das Relações Exteriores, por meio do Consulado-Geral do Brasil em Sydney, informou que “permanece à disposição para prestar assistência consular aos familiares da nacional brasileira”.

Fonte: Metrópoles
Créditos: Polêmica Paraíba