Nos últimos dias o nome de uma construtora, registrada na Paraíba, tem ganhado espaço no noticiário nacional. O empreendimento foi contratado por R$ 3,6 milhões pela Secretaria Especial da Cultura, comandada por Mario Frias, para obras de conservação e manutenção do Centro Técnico Audiovisual (CTAv) – um edifício da União que reúne relíquias do cinema nacional na zona norte do Rio de Janeiro.
A Construtora Imperial Eireli pertence a Danielle Nunes de Araújo. No início do ano passado, ela se inscreveu no programa de auxílio emergencial do Governo Federal e recebeu o benefício por oito meses seguidos – de acordo com reportagem do Jornal O Globo.
O que pouca gente sabe é que, além dos serviços contratados com o Governo Federal, a empresa conseguiu abocanhar mais de R$ 2 milhões em obras junto a prefeituras paraibanas.
De acordo com o Sagres, do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB), pelo menos 12 municípios já contrataram, de 2019 até agora, com a empreiteira – aberta em maio de 2019.
No caso do Rio de Janeiro, a contratação da Construtora Imperial ocorreu por meio de dispensa de licitação.
Conforme o Jornal O Globo, dados do Ministério da Economia indicam que a Construtora Imperial não registrou funcionário algum em sua última declaração da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), entregue em 2019, ano em que foi fundada. Segundo a pasta, as informações devem ser atualizadas anualmente.
Ao Jornal O Globo a secretaria de Cultura do Governo Federal disse que “a empresa em questão possui inúmeros contratos anteriores com a administração pública. A área técnica do Ministério do Turismo observou todas as exigências legais, estando em plena execução das obras”.
Fonte: PLENO PODER
Créditos: Polêmica Paraíba