O presidente estadual do PT, Jackson Macedo (PT), afirmou nesta quarta-feira (06), que já esperava a condenação de Lula da Silva por lavagem de dinheiro e corrupção no caso do sítio em Atibaia. Ele voltou a reafirmar que a operação Lava-Jato persegue o ex-presidente e que o partido vai realizar manifestações pelo país.
“A Lava-Jato é um movimento construído para tirar Lula da pré-campanha, e agora para tirar ele do encosto de Bolsonaro. As duas condenações são condenações sem prova. Para nós não tem nenhuma surpresa e nenhuma perspectiva de que ele seja absolvido em instância superior. O que resta é ocupar as ruas”, disse Jackson Macedo.
Macedo afirmou que o partido já iniciou as articulações de manifestações pelo país e anunciou que o primeiro ato realizado pelo partido será no próximo dia 08 de março. “Perspectiva com a Justiça brasileira com relação ao caso de Lula a gente não tem nenhuma”, pontuou Jackson.
A condenação
Luiz Inácio Lula da Silva foi condenado nesta quarta-feira (06), a 12 anos e 11 meses de prisão, por lavagem de dinheiro e corrupção, no processo da referente ao sítio de Atibaia. Ele é acusado de ser o beneficiário real de obras realizadas no sítio. Esta é a segunda condenação do petista no âmbito da operação Lava-Jato.
Notícias Relacionadas
Oportunidade
Caixa paga Bolsa Família a beneficiários com NIS de final 5 nesta sexta (22)
A Caixa Econômica Federal paga nesta sexta-feira (22) a parcela de novembro do novo Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 5.
Restituição
Receita abre consulta a lote da malha fina do Imposto de Renda nesta sexta (22)
A partir das 10h desta sexta-feira (22), cerca de 220 mil contribuintes que caíram na malha fina e regularizaram as pendências
A sentença foi assinada pela juíza federal substituta Gabriela Hardt, que atualmente conduz os processos da Operação Lava Jato em Curitiba desde a saída de Sergio Moro para o Ministério da Justiça e Segurança Pública. Outro juiz deverá tomar à frente dos processos em breve.
De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), as empreiteiras Odebrecht, OAS e Schahin, pagaram 1 milhão de reais em propina ao ex-presidente por meio das obras do sítio. No papel, o imóvel pertence a Fernando Bittar, mas era frequentado pelo ex-presidente Lula e sua família com bastante frequência.
Além de depoimentos de testemunhas, a Justiça se baseou em delações premiadas que corroboraram com a versão do Ministério Público Federal, além de outros indícios, como objetos personalizados do ex-presidente encontrados dentro do sítio, roupas e até pedalinhos com os nomes dos netos de Lula.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba
