Mantinha "escrava" em casa

Professor denunciado por manter diarista em condições análogas à escravidão é afastado de universidade

O professor universitário Dalton César Milagres Rigueira, que é investigado por suspeita de manter uma mulher em condições análogas à escravidão.

O professor universitário Dalton César Milagres Rigueira, que é investigado por suspeita de manter uma mulher em condições análogas à escravidão em Patos de Minas, foi afastado das funções conforme divulgou a Fundação Educacional de Patos de Minas (Fepam), entidade mantenedora do Centro Universitário de Patos de Minas (Unipam).
Segundo denúncia divulgada pelo Fantástico neste domingo (20), o Ministério Público do Trabalho (MPT) resgatou a diarista Madalena Gordiano da casa da família, onde ela trabalhava sem registro em carteira, nem salário mínimo garantido ou descanso semanal remunerado.

 

Ele é investigado por suspeita de manter uma mulher em condições análogas à escravidão em Patos de Minas, foi afastado das funções conforme divulgou a Fundação Educacional de Patos de Minas (Fepam), entidade mantenedora do Centro Universitário de Patos de Minas (Unipam).
Segundo denúncia divulgada pelo Fantástico neste domingo (20), o Ministério Público do Trabalho (MPT) resgatou a diarista Madalena Gordiano da casa da família, onde ela trabalhava sem registro em carteira, nem salário mínimo garantido ou descanso semanal remunerado.
Conforme a Unipam e Fepam divulgaram nesta segunda-feira (21), medidas cabíveis e legais já estão sendo tomadas e o professor já se encontra afastado das atividades na instituição.

Também esclareceram que tomaram conhecimento da informação pela mídia e que “não comungamos com os atos ali relatados”, diz o comunicado.
Família se posiciona

Por meio de nota, o advogado Brian Epstein Campos, que defende a família Milagres Rigueira, enviou um posicionamento . Veja íntegra abaixo.
“Com respeito a todas as interpretações e ao direito de manifestação possíveis e válidas numa democracia, a defesa informa que ainda não teve acesso a todos os elementos que envolvem a senhora Madalena. A divulgação prematura e irresponsável, pelos fiscais e agentes do Estado, antes de um processo que por sentença reconheça a culpa, viola direitos e dados sensíveis daquela família e vulnera a segurança pessoal deles. A defesa seguirá, discreta e séria, atuando exclusivamente nos limites constitucionais e do Devido Processo Legal. Estamos em um momento de confraternização cristã e uma reflexão cautelosa, após conhecimento de todos os fatos nunca criará prejuízos.”

Fonte: POLÊMICA PB
Créditos: g1