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Primeira dose de vacina diminuiu casos de internações por COVID-19 em países que tiveram vacinação em massa, aponta estudo 

02 de junho de 2021 (Bibliomed). As vacinas BNT162b2 mRNA (Pfizer – BioNTech) e ChAdOx1 nCoV-19 (Oxford – AstraZeneca) mostraram alta eficácia contra a doença COVID-19 em ensaios clínicos de fase 3 e agora estão sendo usadas em programas nacionais de vacinação no Reino Unido e em vários outros países.

02 de junho de 2021 (Bibliomed). As vacinas BNT162b2 mRNA (Pfizer – BioNTech) e ChAdOx1 nCoV-19 (Oxford – AstraZeneca) mostraram alta eficácia contra a doença COVID-19 em ensaios clínicos de fase 3 e agora estão sendo usadas em programas nacionais de vacinação no Reino Unido e em vários outros países. O estudo dos efeitos reais dessas vacinas é um requisito urgente. O objetivo de um recente estudo foi investigar a associação entre o lançamento em massa das primeiras doses dessas vacinas COVID-19 e as internações hospitalares para COVID-19.

Realizou-se um estudo prospectivo de 5,4 milhões de pessoas na Escócia (cerca de 99% da população) registradas em 940 clínicas gerais. Indivíduos com teste positivo anterior foram excluídos da análise.

Verificou-se que entre 8 de dezembro de 2020 e 22 de fevereiro de 2021, um total de 1.331.993 pessoas foram vacinadas. A idade média dos vacinados foi de 65,0 anos (DP 16,2). A primeira dose da vacina Pfizer – BioNTech foi associada a um efeito da vacina de 91% (IC 95% 85-94) para redução da internação hospitalar por COVID-19 em 28-34 dias pós-vacinação. O efeito da vacina no mesmo intervalo de tempo para a vacina Oxford – AstraZeneca foi de 88% (IC 95% 75–94). Os resultados dos efeitos da vacina versus a admissão hospitalar devido a COVID-19 foram semelhantes ao restringir a análise para pessoas com 80 anos ou mais (83%, IC de 95% 72–89 em 28–34 dias pós-vacinação).

O estudo, publicado na revista The Lancet, concluiu que a distribuição em massa das primeiras doses das vacinas Pfizer – BioNTech e Oxford – AstraZeneca foi associada a reduções substanciais no risco de internação hospitalar devido ao COVID-19 na Escócia.

 

Fonte: POLÊMICA PARAÍBA
Créditos: boa saúde