Nesta terça-feira (02), o novo parecer do relator será votado pela Comissão Especial da Reforma da Previdência. As decisões sobre a proposta do Governo estão sendo discutidas fora do parlamento. Nesta segunda-feira (02), houve uma reunião na casa do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, o encontro foi entre representantes da Segurança Pública e deputados do PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro.
Na pauta, a definição sobre as regras para a aposentadoria de policiais. O PSL fechou questão e desistiu de apresentar mudanças no texto para beneficiar as categorias.
“A pretensão é não apresentar destaque, então, o que a gente quer é dialogar para que o relator acolha algumas mudanças em relação à questão da segurança pública”, explicou o deputado Delegado Waldir (PSL-GO).
Antes da reunião, no entanto, o próprio relator do texto, o deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), sinalizou que não irá ceder aos pedidos. “As categorias, do ponto de vistas das áreas mais do setor público, estão atendidas, não tem sacrifício. Eu acho que sacrifício é ficar desempregado. Acho que quem está empregado pode contribuir, está todo mundo trabalhando para isso”.
Por outro lado, policiais federais e rodoviários também cobraram alterações no texto e garantias de paridade de aposentadorias com as Forças Armadas. O grupo tem o apoio da bancada da bala.
Apesar da leitura do texto complementar da proposta já estar agendada para acontecer, líderes partidários ainda irão sugerir ajustes até o último segundo. Por isso, ainda na manhã desta segunda-feira (01), antes da sessão, governadores se encontraram com o presidente da Câmara para discutir sobre a inclusão dos servidores de estados e municípios nas novas regas.
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