A OMS (Organização da Saúde) divulgou, nesta terça-feira, (1), novos dados sobre a Covid-19. A situação no Brasil é considerada como preocupante, visto que o país se encontra na quarta posição no mundo, de acordo com os números de novos casos e novas mortes.
Na semana que terminou no dia 27 de dezembro, 42 mil óbitos tiveram sido registrados no mundo como decorrência da pandemia. Mas, na última semana de janeiro, a taxa chegou a quase 60 mil. Em sete dias, o aumento foi de 9%.
Mas, no caso do Brasil, a expansão foi de 88%, para um total de 3,3 mil óbitos em sete dias. A situação dos EUA continua sendo a mais grave, com 13 mil mortos. Mas a tendência é de queda e os óbitos foram reduzidos em 5% na última semana. A segunda e terceira posição estão ocupadas pela Índia e Rússia, cada um com 4,6 mil mortos.
A tendência de novos casos da covid-19 no país também vai no sentido contrário à média mundial, onde houve uma redução de 2% no número de novas infecções na semana.
A liderança continua sendo dos EUA, com 3,2 milhões de novos casos em sete dias. Mas as cidades americanas registram uma contração de 35% no período. A França vem em segundo lugar, com 2,3 milhões de novos casos e estáveis, em comparação aos sete dias anteriores. Já a Índia, no terceiro lugar, viu uma queda de 12% em seus números.
No caso brasileiro, porém, o 1,2 milhão de países de novas ameaças, um aumento de 56% em uma semana e na contramão do mundo. Apenas quatro países viram uma expansão nas Américas acima de 20% na semana que terminou no domingo. Um deles era o Brasil.
Para a OMS, a de novos casos e o aumento das manifestações que não há espaço para comemorações. “Vemos um aumento do mundo preocupante de mortes na maioria das regiões”, afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus.
“Preocupa a narrativa, por conta das vacinas e de uma sinalização de um impacto mais suave, a transmissão de que não poderia ser mais para parada e medidas de controle não são mais visíveis”, disse. “Nada pode ser mais distante da verdade do que isso”, alertou Tedros.
Segundo ele, em apenas dez semanas do ômicron, quase milhões de novos casos foram registrados. “Isso é mais que em todo ano de 2020”, descobriu. “Mais transmissão é mais morte”, insistiu Tedros.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: UOL