Com a queda de 15% do dólar em relação ao real desde o início do ano, o consumidor brasileiro se pergunta: e a gasolina, vai agora ficar mais barata? A inflação vai perder força?
A BBC News Brasil perguntou a economistas e, segundo eles, os preços praticados pela Petrobras nas refinarias ainda estão defasados em relação ao mercado internacional, mesmo com a queda de preços do barril de petróleo e a valorização recente do real em relação ao dólar.
Com a queda de 15% do dólar em relação ao real desde o início do ano, o consumidor brasileiro se pergunta: e a gasolina, vai agora ficar mais barata? A inflação vai perder força?
A BBC News Brasil perguntou a economistas e, segundo eles, os preços praticados pela Petrobras nas refinarias ainda estão defasados em relação ao mercado internacional, mesmo com a queda de preços do barril de petróleo e a valorização recente do real em relação ao dólar.
Com a queda de 15% do dólar em relação ao real desde o início do ano, o consumidor brasileiro se pergunta: e a gasolina, vai agora ficar mais barata? A inflação vai perder força?
A BBC News Brasil perguntou a economistas e, segundo eles, os preços praticados pela Petrobras nas refinarias ainda estão defasados em relação ao mercado internacional, mesmo com a queda de preços do barril de petróleo e a valorização recente do real em relação ao dólar.
“Já a Argentina congelou preços para controlar a inflação, impedindo os agentes do setor de reajustar valores”, acrescenta.
Segundo Rodrigues, no entanto, esse tipo de política é problemática. “Cria artificialidades, leva a desabastecimento e gera incentivos econômicos errados”, afirma.
Rodrigues observa que a tributação reflete diferentes entendimentos das sociedade sobre o uso de combustíveis.
Nos Estados Unidos, por exemplo, a taxação de combustíveis é baixa, por ser um país cuja economia é muito centrada no automóvel, que definiu até mesmo o modelo de urbanização das cidades. Já o Reino Unido tributa pesadamente os combustíveis fósseis, a partir de um entendimento de que seu uso precisa ser desincentivado, priorizando o transporte público.
“Política tributária não tem pior ou melhor, é uma questão de escolha da sociedade”, diz Rodrigues.
Segundo ele, no Brasil, uma reforma tributária poderia, por exemplo, reduzir a tributação do diesel, gás de cozinha e energia elétrica, já que são bens essenciais.
“Já a Argentina congelou preços para controlar a inflação, impedindo os agentes do setor de reajustar valores”, acrescenta.
Segundo Rodrigues, no entanto, esse tipo de política é problemática. “Cria artificialidades, leva a desabastecimento e gera incentivos econômicos errados”, afirma.
Rodrigues observa que a tributação reflete diferentes entendimentos das sociedade sobre o uso de combustíveis.
Nos Estados Unidos, por exemplo, a taxação de combustíveis é baixa, por ser um país cuja economia é muito centrada no automóvel, que definiu até mesmo o modelo de urbanização das cidades. Já o Reino Unido tributa pesadamente os combustíveis fósseis, a partir de um entendimento de que seu uso precisa ser desincentivado, priorizando o transporte público.
“Política tributária não tem pior ou melhor, é uma questão de escolha da sociedade”, diz Rodrigues.
Segundo ele, no Brasil, uma reforma tributária poderia, por exemplo, reduzir a tributação do diesel, gás de cozinha e energia elétrica, já que são bens essenciais.
“Mas vale lembrar que, quando o dólar sobe, os repasses são mais rápido do que quando o dólar cai. Para baixo, existe uma resistência maior. Historicamente, mesmo em períodos de valorizações mais significativas e duradouras [do real em relação ao dólar] o impacto é menor do que quando acontece uma depreciação do câmbio”, acrescenta a economista.
“É doloroso subir preços, mas uma vez que subiu, dar descontos é ainda mais difícil.”
Fonte: Terra
Créditos: Terra