Operação

Polícia Federal amplia número de bolsonaristas presos por atentado à democracia

Uma operação da Polícia Federal (PF) em Colorado Oeste, Rondônia, ao longo das últimas horas, prendeu quatro pessoas, dentre elas um policial militar da reserva, por “associação criminosa” para organizar atos golpistas após vitória de Lula, na eleição presidencial deste ano. Cerca de 50 policiais participaram da chamada Operação Eleutéria e; além das prisões, foram apreendidas nove armas e 300 unidades de munição de variados calibres, bem como seis telefones celulares.

Foto: reprodução / Internet

Uma operação da Polícia Federal (PF) em Colorado Oeste, Rondônia, ao longo das últimas horas, prendeu quatro pessoas, dentre elas um policial militar da reserva, por “associação criminosa” para organizar atos golpistas após vitória de Lula, na eleição presidencial deste ano. Cerca de 50 policiais participaram da chamada Operação Eleutéria e; além das prisões, foram apreendidas nove armas e 300 unidades de munição de variados calibres, bem como seis telefones celulares.

A operação foi criada após denúncias feitas por comerciantes, caminhoneiros e autônomos de coação pelos líderes dos atos golpistas, “pessoas inconformadas com o resultado da eleição”, segundo a Polícia Federal. A PF acrescentou que algumas pessoas foram obrigadas a fechar o comércio e estudantes tiveram prejudicado o acesso a escolas para dar apoio aos golpistas.

Houve também o impedimento da passagem de caminhões tanque, dificultando o abastecimento de veículos com limitação na quantidade de combustível. “Foi constatado que comerciantes foram obrigados a demonstrar apoio à manifestação”, disse o comunicado da PF.

Ainda de acordo com a Polícia Federal, “alguns dos envolvidos que possuíam licença de CAC (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador) tiveram sua autorização suspensa e o respectivo armamento e munições foram recolhidos”. Os envolvidos podem ser acusados de associação criminosa, constrangimento ilegal, coação no curso do processo, crimes contra a relação de consumo e contra a atuação do Ministério Público. Somadas, as penas podem resultar em até 16 anos de reclusão.

Fonte: MSN
Créditos: Polêmica Paraíba