investigações

Polícia Civil pede a prisão de suspeitos pela morte de Jeff Machado

A investigação da morte de Jeff Machado ganhou novos desdobramentos. A Polícia Civil encaminhou o caso para o Ministério Público e ainda pediu a prisão de dois suspeitos pelo crime. A informação foi confirmada pela assessoria da corporação, nesta quarta-feira (31/5).

Foto: Reprodução/ Instagram

A investigação da morte de Jeff Machado ganhou novos desdobramentos. A Polícia Civil encaminhou o caso para o Ministério Público e ainda pediu a prisão de dois suspeitos pelo crime. A informação foi confirmada pela assessoria da corporação, nesta quarta-feira (31/5).

“A Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) representou, nesta segunda-feira (29/5), pela prisão de dois suspeitos. O caso foi encaminhado ao Ministério Público”, informou a nota enviada para a coluna.

Em uma matéria sobre o caso, o programa da empresa dos Marinho mostrou fotos do suspeito, confirmou que a polícia trabalha com essa hipótese e ainda divulgou um comunicado da emissora confirmando o vínculo. Na nota, a TV Globo declarou que Bruno de Souza Rodrigues fazia parte do quadro de funcionários e que foi demitido em 2018. O texto, porém, não deu mais detalhes sobre o motivo da demissão e o tempo que ele trabalhou por lá.

O Fantástico ouviu, ainda, a mãe de Jeff, Maria das Dores. Ela contou que o filho deu várias quantias para Bruno, com a promessa de que seria incluído em uma das novelas da Globo: “[Pagou] R$ 12 mil, depois R$ 2 mil porque tinha que fazer uma filmagem, mais R$ 2 mil porque não sei o quê… Você tem um sonho que ele é tão forte dentro de ti que a impressão é que você fica cego pra realidade”, desabafou ela.

Em seguida, ainda muito abalada com a perda do segundo filho, ela relatou como estava se sentindo: “Não tenho mais lágrimas, tenho só dor, porque as lágrimas parecem aliviar a dor. Não consigo mais nem chorar. Tenho dor física, dor da alma”.

Além da mãe do ator, amigos foram ouvidos e afirmaram terem desconfiado das trocas de mensagens com Jeff. Dona Maria, que mora em Santa Catarina, comentou ter estranhado o fato de o artista parar de ligar e apenas enviar textos.

Logo depois, ela lamentou a forma como o filho foi tratado: “Uma coisa cruel, macabra, enterrar dois metros de profundidade, com cimento em cima. Por que tanta maldade? É desumano uma mãe fazer viagem ao Rio de Janeiro buscar um filho que foi assassinado”, disse.

Outro detalhe revelado pela reportagem foi que Bruno ficou com o carro, as chaves da casa de Jeff e ainda usou seus cartões mesmo após o desaparecimento. Foi ele, inclusive, quem procurou a polícia para notificar o sumiço do, então, amigo. A casa onde o corpo de Jeff foi encontrado, em Campo Grande, zona oeste do Rio, foi sublocada por Bruno um mês antes do crime.

Fonte: Metrópoles
Créditos: Polêmica Paraíba