O policial militar Rodrigo Jorge Ferreira, que admitiu ter prestado falso testemunho sobre os mandantes da morte da vereadora Marielle Franco (PSOL), disse em mensagens de celular ter cometido ao menos dois homicídios quando integrava a milícia comandada por Orlando Curicica.
A informação consta no relatório final da PF (Polícia Federal) que concluiu que o PM e sua advogada atrapalharam as investigações do duplo atentado que vitimou Marielle e seu motorista Anderson Gomes.
Quando mentiu à DH da Capital (Delegacia de Homicídios do Rio), Ferreirinha, como é conhecido o PM, apontou o antigo chefe como mandante do atentado que vitimou Marielle e o motorista Anderson Gomes. Ele disse que temia ser morto por Curicica.
As mensagens de Ferreirinha foram enviadas para sua então advogada Camila Lima Nogueira, também acusada de tentar fraudar as investigações do Caso Marielle.
Um dos assassinatos cometidos por Ferreirinha foi o de um policial militar identificado apenas como Couto, em data não revelada pelas mensagens. Ele estava acompanhado pelo próprio Curicica e o policial militar Rodrigo Severo Gonçalves, também membro da milícia.
Couto foi assassinado em um restaurante de Jacarepaguá. Ferreirinha afirmou que foi o primeiro a atirar na vítima, com um tiro na cabeça. Logo depois, os comparsas efetuaram os outros disparos.
Fonte: Uol
Créditos: Uol