imunização

Pelo menos 870 cidades atrasam aplicação da 2ª dose

Diante da escassez de vacinas contra o novo coronavírus no País, ao menos 870 municípios ficaram sem estoque para aplicar a 2ª dose do imunizante no prazo previsto pelo fabricante. Além disso, 675 cidades informaram também falta da 1ª dose para aplicação em grupos prioritários. Os números são da pesquisa da Confederação Nacional de Municípios (CNM), realizada entre segunda-feira, 26, e esta quinta-feira, 29.

Diante da escassez de vacinas contra o novo coronavírus no País, ao menos 870 municípios ficaram sem estoque para aplicar a 2ª dose do imunizante no prazo previsto pelo fabricante. Além disso, 675 cidades informaram também falta da 1ª dose para aplicação em grupos prioritários. Os números são da pesquisa da Confederação Nacional de Municípios (CNM), realizada entre segunda-feira, 26, e esta quinta-feira, 29.

Os dados mostram que, do total de 2.824 prefeituras participantes do estudo, 30,8% informaram ter ficado sem reserva para a 2ª injeção da Coronavac, prevista para ocorrer entre 14 e 28 dias, conforme indica o Instituto Butantan. Outros 1.954 (69,2%) responderam que não tiveram esse problema. Em relação à 1ª dose, 23,9% das cidades respondentes (675) declararam ter faltado o imunizante e 76,1% (2.145) disseram o contrário.

A região Sul foi a que registrou maior problema: 259 cidades (27%) reclamaram de falta da primeira dose e 451 (47%) relataram problema para receber a segunda. O Nordeste aparece em seguida, com 24% e 29%, respectivamente. O Sudeste vem depois, com 21% para as duas aplicações. O Centro-Oeste teve 20% de relato de falta da primeira e 23% para a segunda dose. O Norte foi quem teve menor taxa, com 11% para primeira e 6% para segunda.

O Estadão revelou no início da semana que o atraso na entrega de um novo lote da vacina Coronavac, previsto para este mês, fez com que cidades em diferentes Estados do País tivessem de suspender a aplicação da 2.ª dose, deixando centenas de milhares de pessoas com o esquema de proteção incompleto. O imunizante produzido pelo Instituto Butantan deve ser administrado com o intervalo de até 28 dias entre as duas doses, mas idosos de alguns Estados já ultrapassaram esse prazo sem que a segunda dose fosse ofertada.

Diante do problema, o Ministério da Saúde informou nesta terça-feira, 27, que a segunda dose da vacina deve ser tomada mesmo fora do prazo – assim que estiver disponível. O Estadão identificou o problema em cidades de ao menos oito Estados. Uma das situações mais dramáticas é a do Rio Grande do Sul.

Lá, diz a Secretaria da Saúde, faltam 40.470 doses da Coronavac para concluir o esquema vacinal de idosos que receberam doses da remessa entregue em 20 de março. Mais 223 mil pessoas, que tomaram o imunizante de lote entregue em 26 de março, estão com cronograma ameaçado.

Fonte: Terra
Créditos: Polêmica Paraíba