Parte da população tem aproveitado o momento da vacinação contra a Covid-19 para responsabilizar o presidente Jair Bolsonaro pelas mortes em decorrência da doença, especialmente quando as vítimas são familiares. Nesta quarta-feira (16), quem fez o protesto foi Angell Melo, morador de Alagoa Grande (PB).
Torcedor do Palmeiras, Melo foi ao posto de vacinação com uma camiseta da torcida organizada Mancha Verde e uma placa com os dizeres: “A gripezinha do Bolsonaro matou meu pai e minha mãe. #ForaBolsonaroGenocida”. No início da crise sanitária, o presidente se referiu ao coronavírus, que já matou quase 500 mil brasileiros, como “gripezinha”.
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Fórum noticiou, nesta terça-feira (16), um caso semelhante de um homem que aproveitou a vacinação para associar o presidente Jair Bolsonaro à morte de sua irmã.
Gilmar Trento, morador de Cascavel (PR), recebeu a dose do imunizante no último dia 9 de junho e, logo após a aplicação da vacina, exibiu um banner: “Se esse vagabundo tivesse comprado a vacina, minha irmã Alzira Trento não teria morrido. Fora, Bolsonaro”.
Após se vacinar, Trento ainda desabafou com um vídeo postado em seu Facebook. “Hoje chegou o dia de tomar a minha vacina, pensei que ia chegar no posto e tomar a vacina feliz. Mas fiquei triste. Fiquei triste porque lembrei que quase 500 mil pessoas não puderam tomar a vacina. Não tomaram porque o presidente não comprou. Demorou 4 meses para comprar a vacina e muitas vidas foram embora. Entre elas, minha irmã. Minha irmã morreu esperando a vacina. Por isso eu grito forte, grito alto: Fora, Bolsonaro!”, exclamou.
Fonte: Fórum
Créditos: Polêmica Paraíba