O pai da escrivã da Polícia Civil, Rafaela Drumond, encontrada sem vida pela família em junho, Aldair Drumond, afirmou, nesta sexta-feira (7/7), que policiais teriam o pressionado durante o velório da filha para obter informações sobre momentos antes da morte dela.
As denúncias de assédio e foram feitas durante audiência da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
“Escrivão ligando para mim, falando que delegado estava tentando falar comigo. Não era momento para aquilo. Depois, esperando chegar no IML foi pressão de vários detetives, policiais. Será que isso é normal?”, disse Aldair.
Ainda durante a audiência, o pai da escrivã disse que o caso de Rafaela pode ajudar outras vítimas de assédio moral e sexual. “A gente pode salvar muitas outras moças que [estão] vivendo o que minha filha sofreu”, declarou.
Suspeitos
Segundo Aldair, os possíveis assediadores de Rafaela são o delegado Itamar Cláudio Netto e o investigador Celso Trindade de Andrade. Mesmo com as declarações, é importante ressaltar que a escrivã não contou à família que sofria assédio dentro da delegacia.
No entanto, o pai de Rafaela disse que sobre os assediadores estão em áudios e vídeos deixados pela filha. Aldair também solicitou uma varredura no celular da escrivã para encontrar provas concretas.
Fonte: Metrópoles
Créditos: Polêmica Paraíba