O prefeito do Rio, Eduardo Paes, afirmou nesta sexta-feira (8) que trabalha para começar a vacinação contra a Covid-19 ainda este mês. A expectativa é iniciar a imunização no Rio junto com São Paulo, no dia 25 de janeiro, com a CoronaVac produzida pelo Instituto Butantan.
“Estamos caminhando para até o final desse mês começar a vacinação. O secretário Daniel Soranz vai para mais uma reunião com o Butantan. Temos um compromisso para comprar 3,2 milhões de doses. Estamos trabalhando para começar a vacinação no mesmo dia que São Paulo”, afirmou Paes.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu o pedido de uso emergencial da CoronaVac, vacina contra a Covid-19 produzida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, na manhã desta sexta-feira (8).
O pedido foi feito durante uma reunião virtual por causa da pandemia. A Anvisa diz que vai continuar a avaliar toda a documentação depois que todos os documentos forem entregues e que já iniciou a triagem.
De acordo com o secretário de Saúde, a previsão é que o Rio de Janeiro tenha 450 pontos de vacinação. Daniel Soranz afirmou que a reunião tem como objetivo organizar detalhes para o início da imunização.
“Todo o planejamento é para que o Rio de Janeiro não atrase nenhum dia na sua imunização”, disse o secretário.
A declaração foi dada durante a divulgação do primeiro Boletim Epidemiológico da Covid-19, elaborado pelo novo Centro de Operações de Emergências – COE COVID-19 RIO, que passa a ser divulgado semanalmente. Segundo ele, vinte e cinco bairros da cidade do Rio de Janeiro têm risco alto Covid-19, levando em conta mortes e internações.
No dia 20 de dezembro, Paes anunciou em suas redes sociais a assinatura de um termo de cooperação com o Instituto Butantan para aquisição da vacina CoronaVac.
Eficácia
O governo de São Paulo anunciou nesta quinta-feira (7) que de cada cem voluntários vacinados com a CoronaVac que contraíram o vírus, 22 tiveram apenas sintomas leves, sem a necessidade de internação hospitalar (índice apresentado como de 78% de eficácia para casos leves).
Para redução de casos graves e moderados, o governo anunciou índice de eficácia de 100%, ou seja, não houve casos graves (incluindo mortes) e moderados entre os vacinados.
Fonte: G1
Créditos: Polêmica Paraíba