Renuncia. Bolsonaro!

Ou Bolsonaro renuncia ou tem de ser impedido já - Por Ricardo Kertzman

O Brasil é tão anormal, mas tão anormal, que quando surge um Messias é justamente o oposto do esperado: ao invés de vir para nos salvar, vem para nos destruir de uma vez por todas.

Bolsonaro é louco, negacionista, genocida, beligerante, obscuro, psicopata, mentiroso, autoritário, preconceituoso, limitado, falso e incapaz. E eu desafio qualquer brasileiro minimamente lúcido e independente a me desmentir. Nem que seja em um único destes adjetivos acima.

O mundo enfrenta uma nova onda, ainda mais terrível que a primeira, de Covid-19. Nações como Alemanha e Reino Unido recorrem a lockdowns novamente. Os Estados Unidos vêm apresentando mais de 100 mil novos casos diários de infecções por coronavírus. Várias cidades brasileiras estão com seus hospitais colapsados ou à beira do colapso. Mas para o amigão do Queiroz, “a mídia sem caráter potencializa esse vírus”.

O papis do senador das rachadinhas (apelido para peculato) não sabe o que diz, mas também não sabe o que faz. E aí mora o problema: “Chefe, o Brasil está quebrado e eu não consigo fazer nada”, confessou o maridão da “Micheque” aos seus seguidores suicidas. Vai ver por isso não temos vacinas, não temos seringas, não temos nem sequer a mínima ideia do que fazer diante da doença e das centenas de milhares de mortes.

O Brasil está à deriva. Viaja veloz, em voo cego, rumo ao choque com o Everest. Venho dizendo há meses que nossa única saída é o impeachment. Mais dois anos – ou seis, toc, toc, toc – com este lunático e sua grei serão a “pá de cal” a nos soterrar definitivamente após 16 anos de cleptocracia lulopetista. Não haverá Argentina ou Venezuela que se comparem à magnitude da nossa explosão, da nossa hecatombe social. O vendedor propagandista de cloroquina e vermífugo às emas do Alvorada está nos dragando para o vale da morte como um buraco negro draga a luz.

Ou Bolsonaro dá uma de Zero Dois e pede para sair, ou o Congresso facilita nossas vidas e o devolve para a insignificância em que viveu por 30 anos. Local, aliás, de onde jamais deveria ter saído. Vade retro, Capetão Cloroquina! Recue para uma reles cadeira parlamentar, em um fundão de um centrão qualquer, e por lá permaneça até o fim desta sua medíocre e dispensável existência política.

 

 

Fonte: Istoé
Créditos: Polêmica Paraíba