Há quase duzentos anos o botânico francês August de Saint´’Hilarie que realizava estudos no Brasil declarou; ou o Brasil acaba com as saúvas ou as saúvas acabam com o Brasil. Essa previsão futurista nos remete aos dias de hoje para retratar o quadro desastroso em que estamos vivendo: “Ou acabamos com Bolsonaro ou Bolsonaro acaba com o Brasil”
Chegamos ao limite da tolerância. Não temos mais condições de suportar essa dolorosa figura que todos os dias vomita agressões absurdas contra jornalistas, interfere nos outros poderes, ameaça as instituições e fere frontalmente a democracia com a ajuda de um esquadrão de generais de pijama, alguns deles talvez participes da decisão que expulsou dos quadros do Exército o antigo tenente Jair, por tentativa de explodir um quartel.
E ele ainda tem o descaramento de dizer que chegou ao limite. Não sabemos o que representa esse limite, mas como o filho Eduardo, um dos seus entusiastas apoiadores, disse que “vai acontecer a ruptura” concluímos que eles tem em mente a implantação de uma ditadura, “apenas não sabem ainda quando”.
Enquanto isso a imagem do Brasil vai apodrecendo no exterior, nós que fomos cortejados como o país do futuro e tivemos um presidente elogiado nos quatro cantos do mundo. Hoje somos sombra do que fomos , somos um país criticado e colocado no lixo da história presente
E o condutor desse desastre é lembrado pela mídia mundial como o pior presidente de todos os tempos que o Brasil já teve.
Revistas e jornais do mundo inteiro criam charges para mostrar suas facetas. Ora travestido de Cristo no Corcovado com um revólver em cada mão. Ao lado o símbolo do nazismo. N´outra aparece como se fosse o Hitler, tendo no ombro o símbolo nazista, com as duas mãos em forma de uma arma apontando para o povo, e no fundo a bandeira do Brasil. A revista Time mostra-o com a farda como se fosse protetor do povo, e um mendigo abaixo com a legenda “o Brasil que deu certo”. Tem uma charge francesa com ele no alto da bandeira fazendo “côcô ‘sur tout le monde”e tem outra também de origem francesa, do Le Monde, onde ele aparece recepcionando uma fila de militares descendo de um avião. Numa ele surge como carregador e aparece transportando pacotes em cada um deles, uma menção às desgraças brasileiras. São muitas as charges, mais de cento e cinquenta pelas minhas contas, a grande maioria ressaltando a vocação nazista que eles identificam no presidente. Tudo isso é um quadro triste. Uma imagem degradante para um país que já ocupou as melhores marcas econômicas. Hoje somos um zero à esquerda por conta “das direitas zero um, zero dois, zero, três, zero 4 e Ele.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Humberto Mesquita