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Órgão genital amputado, visão vermelha e outros problemas: saiba quais são os riscos do uso inadequado dos medicamentos viagra e cialis

Imagem: Marcelo Jr./Polêmica Paraíba

O uso do viagra ainda é um assunto que gera muitas dúvidas e controvérsias, já que tomar o medicamento de forma errada pode causar alguns efeitos colaterais perigosos para a saúde.

Segundo informações do jornal britânico “Daily Mail”, um colombiano teve o pênis amputado após overdose de Viagra. Gentil Ramírez, de 65 anos, teria ingerido várias pílulas do remédio contra impotência a fim de satisfazer a namorada. Depois de passar dias com ereção constante, Ramirez – que é fazendeiro e político da região – passou a sentir dores insuportáveis.

Ao ser atendido em um hospital em Neiva, o colombiano recebeu a notícia de que seu órgão genital estava inflamado, com fraturas e com sinais de gangrena. Em seguida, a equipe médica informou ao paciente que a única opção seria a amputação do pênis, para que a inflamação não se espalhasse para outras partes do corpo.

Outros riscos do uso indiscriminado do viagra

A superdosagem do sildenafil, conhecido comercialmente como Viagra, não causa efeitos somente no pênis. O princípio ativo do medicamento pode causar também dores no peito, náusea, taquicardia, desmaio e baixa pressão arterial. Em casos mais graves, a substância leva a perda de consciência, hemorragia cerebral e morte.

Um homem de 31 anos, que não teve seu nome revelado, pediu citrato de sildenafil líquido pela Internet. Em vez de tomar a dose recomendada usando a pipeta fornecida, ele revelou aos médicos que tomou direto do gargalo, como se estivesse bebendo água na garrafa. O homem estimou que havia tomado muito mais do que a dose recomendada. O paciente então, segundo relatório médico, começou a notar uma tonalidade vermelha em sua visão juntamente com flashes e flutuações em sua visão. “O citrato de sildenafil também pode inibir a 6-fosfodiesterase (PDE-6) na retina. A PDE-6 é uma substância importante para converter sinais ópticos em sinais elétricos no processo da visão.

A inibição de PDE-6 pode levar a anormalidades visuais e defeitos de visão de cores”, explicou a equipe médica em relação ao caso.

Entretanto, quando indicado por profissionais, o viagra gera um grande benefício para quem sofre com problemas de disfunção erétil. Portanto, embora esses casos possam ser assustadores, provavelmente quem já está tomando sildenafil sem nenhum problema não precisa se preocupar. No mínimo, você deve evitar tomar uma grande dose de qualquer medicamento para disfunção erétil, especialmente sem a supervisão de um médico.

Outro medicamento usado para disfunção erétil é o cialis, nome comercial do medicamento indicado para impotência sexual e disfunção eréctil contendo o princípio ativo Tadalafil. O produto só pode ser vendido através de receita médica, uma vez que seu uso sem acompanhamento pode provocar alguns efeitos secundários indesejados, causando risco à saúde em homens com disfunção que também fazem uso de alguns medicamentos, principalmente à base de nitratos.

Os efeitos colaterais graves da tadalafila e seus sintomas podem incluir, por exemplo:

Priapismo: o principal sintoma é uma ereção dolorosa, que não vai embora.

Problemas na visão: os sintomas podem incluir percepção de tons azulados ao olhar para objetos, dificuldade em enxergar a diferença entre o azul e o verde, diminuição repentina ou perda da visão em um dos olhos ou em ambos.

Perda de audição: os sintomas podem incluir perda ou diminuição repentina da audição, zumbido nos ouvidos ou tonturas.

Pressão baixa: os sintomas podem incluir sensação de vertigem ou tontura, desmaio, angina (dor no peito).

Então, tadalafila faz mal?

O uso da tadalafila é seguro, desde que você esteja sob os cuidados de um médico especializado no assunto. Assim, é importante informá-lo sobre seu histórico médico e suas reações ao tomar o medicamento pela primeira vez.

Não deixe de ser totalmente honesto a fim de evitar qualquer desentendimento. Se você respeitar as indicações e a dosagem prescritas por um médico, o risco será muito menor.

Lembre-se: seja como for, essas informações não substituem uma orientação médica. Portanto, sempre discuta os possíveis efeitos colaterais com um profissional da saúde que conheça o seu histórico médico.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba