OPERAÇÃO GUN EXPRESS: Polícia Federal explica como funcionava esquema internacional de tráfico de armas

A Superintendência da Polícia Federal do Paraná realizou na manhã desta quinta-feira(05) uma coletiva de imprensa com transmissão ao vivo nas redes sociais  em que deu mais detalhes sobre a Operação Gun Express. A operação foi conduzida pela superintendência da PF no Paraná e contou com a atuação de 310 policiais que cumpriram 62 mandados de busca e apreensão e 10 mandados de prisão preventiva no o Paraná, Bahia, Rio Grande do Norte, São Paulo, Paraíba, Sergipe, Santa Catarina, Minas Gerais e em Mato Grosso do Sul.

Os policiais explicaram a ação das forças de segurança na prisão e principalmente o serviço de inteligência aplicado para descobrir todas as conexões da quadrilha especializada no tráfico de armas e suas principais rotas pelo Brasil. Segundo o delegado Luciano Flores de Lima, que comanda as atividades na Superintendência Paraná, a Bahia e o Rio Grande do Norte eram os principais pontos de atuação da quadrilha. Ele também explicou que as armas entravam no Brasil através de Foz do Iguaçu se valendo do fato que o posto da Polícia Federal na cidade não possui aparelho de raio-x para investigar possíveis objetos suspeitos que estejam entrando no país. Ele também falou sobre a importância do material que foi apreendido durante a operação reduzindo o poder de fogo que chegaria a mão de criminosos por todo o país.