A Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou um comunicado para defender a privacidade e o direito à “proteção integral” da menina de 10 anos que engravidou após ser estuprada pelo tio no Espírito Santo. A informação é da coluna de Jamil Chade, no UOL.
A extremista Sara “Winter” Giromini foi uma das pessoas que expôs nas redes sociais os dados da criança, como nome e local onde ela realizaria o aborto. Ela ainda atacou os profissionais do hospital que fariam o procedimento.
Em comunicado, a ONU pressiona o governo de Jair Bolsonaro e afirma que o Brasil tem um compromisso assumido em documentos nacionais e tratados internacionais pela proteção da privacidade de menores.
No texto, a ONU “reafirma o direito à proteção integral de cada criança, consagrado na Constituição Federal Brasileira, no Estatuto da Criança e do Adolescente, e nos documentos internacionais dos quais o Brasil é parte, como a Convenção sobre os Direitos da Criança e na Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher, entre outros”.
A exposição que Sara Geromini promoveu nas redes sociais fez com que um grupo de religiosos fosse ao local onde a menina realizaria o aborto para pressionar o hospital a não cumprir com a ordem judicial.
Fonte: Fórum
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