O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, participa na tarde desta quinta-feira (2/12), na recém-inaugurada sala de situação da Secretaria de Vigilância em Saúde, em Brasília, da primeira reunião de vigilância e monitoramento da nova variante do Coronavírus, Ômicron. O chefe da Saúde destacou que a pasta tem se “debruçado na literatura” para decidir o que fazer, porque a decisão “envolve questões sanitárias e outras questões, como o direito das pessoas de ir e vir”
“Não podemos sair de uma situação libertária de festas, Réveillon, Carnaval, para uma situação de fechamento total da nossa economia, porque as consequências já sabemos”, disse o ministro.
Queiroga destacou também a importância da testagem no país de chegada. “Veja a África do Sul, por conta disso uma série de restrições para os cidadãos daquele país, impactos muito fortes na economia. É necessário ponderação, equilíbrio e tranquilidade para decisões apropriadas”, falou.
Na segunda-feira (29/11), segundo a coluna de Igor Gadelha, Queiroga avisou ao presidente Jair Bolsonaro (PL) que foram identificados casos de dois brasileiros infectados pela variante Ômicron do coronavírus.
A Ômicron (B.1.1.529), nova variante do coronavírus identificada inicialmente pela África do Sul, já foi registrada em pelo menos 21 países até o momento. Com medo de a cepa disparar os casos de Covid-19 pelo mundo, várias nações já restringiram voos provenientes de parte do continente africano. A variante acionou um alerta de preocupação mundial, pois tem 50 mutações, algo nunca visto em nenhuma outra cepa anterior, como a Delta ou a Alfa.
Novas recomendações
Durante a reunião, o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, expôs recomendações para conter a transmissão da Ômicron. São elas:
Aumentar a cobertura vacinal
Aplicar dose de reforço para todos os indivíduos adultos, priorizando os maiores de 40 anos
Reforçar a vigilância laboratorial, para identificação ágil de eventuais novos casos
Reforçar a vigilância em saúde para o monitoramento de viajantes
Reforçar as medidas não farmacológicas, como uso de máscaras
Fonte: Metropoles
Créditos: Polêmica Paraíba