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Óleo nas praias: especialista mostra forma segura de se consumir peixes

As preocupações ambientais chegaram à mesa dos brasileiros. Muitos estão temerosos em consumir frutos do mar. Empresas do setor afirmam que há formas seguras de manter o consumo destes produtos.

Até o momento, 9 estados já foram afetados

As manchas de petróleo nas praias já atingiram, pelo menos, 254 localidades em 92 municípios de 9 estados desde o final de agosto, segundo o balanço mais recente do governo. O fenômeno não tem só causado impactos nas cidades litorâneas, como afetado a vida de animais marinhos. E as preocupações ambientais chegaram à mesa dos brasileiros.

Empresas do setor afirmam que há formas seguras de manter o consumo destes produtos. Umas delas é optando por pescados com o S.I.F, selo do sistema de controle do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil que atesta a qualidade na produção de alimentos de origem animal.

De acordo com Tércio Farias, fundador da Villa Pescados, empresa localizada no Mercado do Rio Vermelho, bairro de Salvador – uma das cidades afetadas pelo óleo – alguns produtos locais podem ter tido contato com o óleo e, por isso, devem ser evitados. “Nossos produtos vêm do Amapá, são congelados e possuem o selo de inspeção federal. Com isso, temos uma garantia e uma seguridade para os nossos clientes. Sabemos da procedência do que vendemos”.

A Villa Pescados também atende restaurantes, hotéis e pousadas da capital baiana. “Temos sentido a preocupação da população. Muitos donos de restaurantes têm pedido essa certificação e nós já nos posicionamos. O que não mudou tanto foi a relação com os clientes da loja física porque eles já conhecem os nossos produtos”, garante Farias.

Márcia Farias que é nutricionista e chefe de cozinha pede cautela na hora do consumo de peixes e derivados. “São muitas informações que estão sendo passadas. Por isso, é importante evitar os produtos locais e que não tenham procedência. É necessário comprar em lojas que tenham o S.I.F, que traz uma garantia”, conclui.

Fonte: Agência Educa Mais Brasil
Créditos: Agência Educa Mais Brasil