A uma semana das eleições, os candidatos à Presidência da República correm contra o tempo na tentativa de conquistar votos nos redutos eleitorais mais expressivos e cobiçados do país — São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Rio Grande do Sul, Paraná, Pernambuco e Ceará. Juntos, esses estados concentram quase 70% — 100.781.317 de 147.302.357 — do eleitorado brasileiro e, por isso, têm sido os mais visitados na campanha eleitoral. Mas, mesmo com o grande esforço, a indefinição ainda é grande e os obstáculos, também.
Em Pernambuco, onde chegou a liderar as pesquisas, Jair Bolsonaro, do PSL, viu Fernando Haddad (PT) ultrapassá-lo. Geraldo Alckmin, do PSDB, se preocupa com o voto “Bolsodoria” em São Paulo, aquele direcionado ao tucano João Doria para governador e ao deputado do PSL para presidente. Em Minas Gerais, o candidato petista tem dificuldade para fisgar os votos que foram decisivos para a eleição de Dilma Rousseff em 2014.
As últimas pesquisas divulgadas pelo Ibope apontam que, dos oito estados com maiores colégios eleitorais, Bolsonaro lidera em cinco (São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Paraná). Fernando Haddad, em dois (Pernambuco e Bahia). E Ciro Gomes, do PDT, em um, o Ceará, onde foi governador na década de 1990. De todos esses estados, é no trio considerado o “triângulo dos votos” (São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro) que a batalha promete ser mais acirrada nesta última semana de campanha.
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Fonte: Noticias ao minuto
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