A Polícia Civil do Rio de Janeiro desmentiu a versão do porteiro que disse ter recebido autorização do presidente Jair Bolsonaro para permitir a entrada do assassino da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, no condomínio Viviendas da Barra, no Rio de Janeiro.
Conforme as investigações, a voz do porteiro que liberou a entrada do ex-PM Élcio de Queiroz no condomínio, em 14 de março de 2018, dia do assassinato da vereadora, não é a do funcionário que havia mencionado o presidente aos investigadores. A informação está em um laudo assinado por seis peritos da Polícia Civil e foi divulgada nesta terça-feira (11) pelo jornal “O Globo”.
De acordo com o laudo, a pessoa que autorizou a entrada de Élcio no local foi o policial reformado Ronnie Lessa, morador do condomínio e vizinho de Bolsonaro. Tanto Élcio como Lessa estão presos. O primeiro é acusado de ter dirigido o veículo usado no crime, e o segundo é acusado de ter efetuado os disparos contra Marielle e Anderson.
Jair Bolsonaro estava em Brasília naquele dia, conforme os registros de presença em duas votações no plenário: às 14h e às 20h30. O Ministério Público do Rio de Janeiro já havia apontado contradições no depoimento do porteiro. Para ler a reportagem completa publicada por O Globo, clique aqui.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba com informações de O Globo e G1