O novo ministro da Saúde, o paraibano Marcelo Queiroga, voltou a dizer nesta quarta-feira (17) que para conter a pandemia são necessárias duas medidas principais: o distanciamento social e a melhora no atendimento hospitalar dos pacientes. A declaração foi dada durante entrevista coletiva na Fiocruz para a entrega do primeiro lote, com 500 mil de doses da vacina da AstraZeneca, fabricadas pela fundação a partir de insumos importados.
O tom adotado pelo paraibano difere de Pazuello, que não defendia enfaticamente esta medida. “Esse impacto dos óbitos vamos reduzir com dois pontos principais: primeiro com políticas de distanciamento social próprias que permitam diminuir circulação do vírus e, segundo, com melhora na capacidade assistencial dos nossos serviços hospitalares. A campanha na vacinação, o resultado nas internações e óbitos, vamos conseguir a médio prazo”, afirmou Queiroga.
Mesmo assim, Queiroga manteve o discurso de continuidade que vem adotando desde a sua indicação, chegando a dizer que o Ministério da Saúde “tem feito um trabalho singular”. Ele voltou a pedir união nacional no enfrentamento à Covid-19 e disse que é preciso uniformizar os protocolos de assistência.
“Vamos trabalhar juntos. Não adianta o governo recomendar o uso de máscara se as pessoas não aderirem a essa medida simples. O governo recomenda redução de aglomerações fúteis e as pessoas ficarem fazendo festas contribuindo para circulação do vírus. Não fique esperando que o governo resolva tudo. É preciso uma corrente para termos êxito”, repetiu.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba