A mais profunda mudança nas leis trabalhistas desde a criação da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), em 1943, a reforma trabalhista completa um ano neste domingo (11).
A nova legislação foi uma das principais agendas econômicas do presidente Michel Temer, que a batizou de “modernização trabalhista” e a defendeu como essencial para criar empregos.
Indicadores oficiais mostram, porém, que a reforma teve pouco impacto na geração de empregos e não conseguiu reduzir a informalidade do mercado de trabalho. Nesta reportagem, o UOL ouve especialistas e apresenta dados sobre os efeitos da nova CLT na vida do trabalhador.
Qual a diferença entre os números do Caged e do IBGE?
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Caged
Divulgado mensalmente pelo Ministério do Trabalho, o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) se refere apenas a empregos com carteira assinada naquele mês. Os dados são repassados ao ministério pelas próprias empresas.
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IBGE
Dados também são divulgados mensalmente na Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), mas são mais amplos e consideram períodos de três meses. Levam em conta toda a população com idade para trabalhar (acima de 14 anos), incluindo empregados com e sem carteira de trabalho, empregadores, trabalhadores por conta própria e pessoas que desistiram de procurar emprego, dentre outros. A pesquisa é feita por amostragem em cerca de 3.500 municípios.
Fonte: Uol
Créditos: Uol