Uma imagem que circula pelas redes sociais mostra o presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, como tendo sido escolhido pela revista “Time” a personalidade do ano em 2018.
Anualmente, a publicação americana divulga sua lista de pessoas que são destaque. Por diferentes motivos, a revista explica por que considera esta pessoa ou entidade o grande nome do período. Atualmente, entre os critérios, está a votação online, encerrada no começo de dezembro.
Usuários do Facebook e do WhatsApp compartilham uma imagem da suposta capa da revista americana com o rosto de Bolsonaro. “Enquanto a imprensa daqui fala mal, nosso presidente é reconhecido internacionalmente”, comentou um dos usuários ao compartilhar a foto.
FALSO: Bolsonaro não foi capa da “Time”
A imagem é uma montagem. Bolsonaro não foi escolhido para a capa da revista americana como Personalidade do Ano.
Na verdade, a “Time” decidiu homenagear os jornalistas “perseguidos, exilados, condenados, desaparecidos, mortos e hostilizados devido à profissão” como destaques de 2018.
Neste ano, a publicação optou por quatro diferentes capas, todas de profissionais da área de comunicação. Jamal Khashoggi, morto em outubrodeste ano; Maria Ressa, alvo nas Filipinas por reportar a política de guerra às drogas do presidente Rodrigo Duterte; Wa Lone e Kyaw Soe Oo, repórteres da Reuters presos em Myanmar por expor o genocídio da minoria muçulmana Rohingya; e a equipe do jornal “Capital Gazette”, de Annapolis (EUA), alvo de um tiroteio em junho, compuseram as versões.
A matéria principal da revista expõe histórias de jornalistas. Entre elas está Patrícia Campos Mello, a jornalista do jornal “Folha de S.Paulo” . Embora não esteja na capa, a brasileira foi citada pelas ameaças que recebeu em suas redes sociais após assinar a matéria em que denuncia empresários que bancaram uma campanha contra o PT (Partido dos Trabalhadores) no WhatsApp durante a eleição deste ano.
No ano passado, a revista também elegeu um grupo como Personalidade do Ano. Em 2017, o destaque foi o movimento #MeToo. A matéria mostrou vítimas de assédios e/ou abusos sexuais que denunciaram as agressões por meio das redes sociais.
Bolsonaro entrou na votação
Anualmente, a “Time” inclui uma votação online para Personalidade do Ano e, em 2018, o presidente eleito foi um dos selecionados, ao lado de outros chefes de Estado, como o presidente americano Donald Trump, e celebridades, como o rapper Kanye West.
No entanto a votação é apenas um dos componentes: a decisão final é tomada pelos editores da revista.
Bolsonaro não seria o primeiro brasileiro na capa
Mas, caso fosse verdade a escolha por Bolsonaro, não seria novidade um brasileiro na capa da revista americana. Nove personalidades do Brasil já estamparam a capa da revista, mas nunca como personalidade do ano. O último deles foi Neymar, em 2013.
Na verdade, na primeira metade do século passado, era comum ver autoridades nacionais em destaque na revista. Foram oito: o cientista Afrânio do Amaral (1929), o ex-governador de São Paulo Júlio Prestes, o diplomata Osvaldo Aranha (1942) e os ex-presidentes Getúlio Vargas (1940), Café Filho (1954), Juscelino Kubitschek (1956), Jânio Quadros (1961) e Artur da Costa e Silva (1967).
Anualmente, a publicação americana divulga sua lista de pessoas que são destaque. Por diferentes motivos, a revista explica por que considera esta pessoa ou entidade o grande nome do período. Atualmente, entre os critérios, está a votação online, encerrada no começo de dezembro.
Usuários do Facebook e do WhatsApp compartilham uma imagem da suposta capa da revista americana com o rosto de Bolsonaro. “Enquanto a imprensa daqui fala mal, nosso presidente é reconhecido internacionalmente”, comentou um dos usuários ao compartilhar a foto.
FALSO: Bolsonaro não foi capa da “Time”
A imagem é uma montagem. Bolsonaro não foi escolhido para a capa da revista americana como Personalidade do Ano.
Na verdade, a “Time” decidiu homenagear os jornalistas “perseguidos, exilados, condenados, desaparecidos, mortos e hostilizados devido à profissão” como destaques de 2018.
Neste ano, a publicação optou por quatro diferentes capas, todas de profissionais da área de comunicação. Jamal Khashoggi, morto em outubrodeste ano; Maria Ressa, alvo nas Filipinas por reportar a política de guerra às drogas do presidente Rodrigo Duterte; Wa Lone e Kyaw Soe Oo, repórteres da Reuters presos em Myanmar por expor o genocídio da minoria muçulmana Rohingya; e a equipe do jornal “Capital Gazette”, de Annapolis (EUA), alvo de um tiroteio em junho, compuseram as versões.
A matéria principal da revista expõe histórias de jornalistas. Entre elas está Patrícia Campos Mello, a jornalista do jornal “Folha de S.Paulo” . Embora não esteja na capa, a brasileira foi citada pelas ameaças que recebeu em suas redes sociais após assinar a matéria em que denuncia empresários que bancaram uma campanha contra o PT (Partido dos Trabalhadores) no WhatsApp durante a eleição deste ano.
No ano passado, a revista também elegeu um grupo como Personalidade do Ano. Em 2017, o destaque foi o movimento #MeToo. A matéria mostrou vítimas de assédios e/ou abusos sexuais que denunciaram as agressões por meio das redes sociais.
Bolsonaro entrou na votação
Anualmente, a “Time” inclui uma votação online para Personalidade do Ano e, em 2018, o presidente eleito foi um dos selecionados, ao lado de outros chefes de Estado, como o presidente americano Donald Trump, e celebridades, como o rapper Kanye West.
No entanto a votação é apenas um dos componentes: a decisão final é tomada pelos editores da revista.
Bolsonaro não seria o primeiro brasileiro na capa
Mas, caso fosse verdade a escolha por Bolsonaro, não seria novidade um brasileiro na capa da revista americana. Nove personalidades do Brasil já estamparam a capa da revista, mas nunca como personalidade do ano. O último deles foi Neymar, em 2013.
Na verdade, na primeira metade do século passado, era comum ver autoridades nacionais em destaque na revista. Foram oito: o cientista Afrânio do Amaral (1929), o ex-governador de São Paulo Júlio Prestes, o diplomata Osvaldo Aranha (1942) e os ex-presidentes Getúlio Vargas (1940), Café Filho (1954), Juscelino Kubitschek (1956), Jânio Quadros (1961) e Artur da Costa e Silva (1967).
Fonte: UOL
Créditos: UOL