novo ministro da saúde

Nomeação do paraibano Marcelo Queiroga para Saúde sela mais uma vitória do Centrão

Cardiologia (SBC), para o comando do Ministério da Saúde. Com isso, o Centrão vence mais uma.

O aval do senador Ciro Nogueira, do PP do Piauí, que esteve na tarde desta segunda-feira (15/03) no Palácio do Planalto, foi determinante para que o presidente Jair Bolsonaro nomeasse o médico Marcelo Queiroga, presidente da Sociedade Brasileira de

Cardiologia (SBC), para o comando do Ministério da Saúde. Com isso, o Centrão vence mais uma.

Bolsonaro correu para fechar o nome do sucessor do general Eduardo Pazuello depois do desgaste provocado pela negativa da cardiologista Ludhmila Hajja para o ministério. Ela disse que rejeitou o convite devido à postura negacionista do presidente, que insiste em tratamento preventivo contra a covid-19 com cloroquina e em críticas ao distanciamento social.

Vale lembrar que Ludhmila Hajja também tinha o apoio do Centrão. A médica havia sido referendada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira. Ele disse que, caso ela fosse nomeada ministra, teria todo o seu apoio e do Parlamento como um todo.

Apesar de o nome de Queiroga ser apresentado pelo Centrão, Bolsonaro considera o médico uma “grife” para o governo, sobretudo neste momento de enorme desgaste, em que o número de mortes provocadas pelo novo coronavírus bate recorde. Queiroga foi eleitor de Bolsonaro.

A pergunta que todos se fazem é se o novo ministro da Saúde rasgará todo o discurso que vem fazendo no sentido de se tomar medidas duras para conter o estrago da covid-19. O Brasil caminha rapidamente para a trágica marca de 300 mil morte pela doença.

Queiroga é o quarto ministro da Saúde do governo Bolsonaro.

 

Fonte: CB
Créditos: CB