A Procuradoria da República no Distrito Federal vai investigar a suposta ação da primeira-dama Michelle Bolsonaro junto à Caixa Econômica Federal, após denúncia da revista “Crusoé” de que ela teria agido para favorecer empresas de amigos na busca por créditos de programas emergenciais da Caixa.
O tema será investigado dentro do inquérito que já apura as irregularidades da Caixa. De acordo com a reportagem da Crusoé, documentos indicam que Michelle tratou do tema pessoalmente com o presidente do banco, Pedro Guimarães.
Segundo a reportagem, uma auditoria da Caixa chegou a identificar um “fato estranho” que, ao ser apurado, levou à revelação de uma lista de pessoas que teriam sido indicadas pela primeira-dama para o Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte).
O processo de obtenção de crédito chegou a receber um “tratamento vip”, contrariando o fluxo normal. A maior parte das operações de crédito foi realizada em uma agência da Caixa em Taguatinga.
Auditores visitaram o local e descobriram uma pasta chamada “Indicações” no sistema de computadores, que concentraria os pedidos enviados por superiores do banco sobre essas demandas.
O líder da Minoria na Câmara, deputado Marcelo Freixo (PSB-RJ), acionou o MPF para que Michelle fosse investigada por tráfico de influência.
ATENÇÃO! Eu e os demais líderes dos partidos da @minorianacamara acabamos de acionar o MPF p/ que Michelle Bolsonaro seja investigada por tráfico de influência. A @RevistaCrusoe denunciou que ela interferiu na Caixa p/ que empresários bolsonaristas recebessem empréstimos.
— Marcelo Freixo (@MarceloFreixo) October 1, 2021
Fonte: MSN
Créditos: Polêmica Paraíba