Reincidente

MP denuncia mulher que fez ataque homofóbico em padaria

Promotoria acusou Lidiane Biezok de injúria racial, lesão corporal e homofobia; se Justiça aceitar, ela vira ré

Filmada enquanto ofendia e agredia clientes e funcionários em uma padaria da cidade de São Paulo, Lidiane Brandão Biezok foi denunciada pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP) na segunda-feira (30).

Na peça apresentada à Justiça, a promotora Martha Dias indica que Lidiane cometeu os crimes de injúria racial, lesão corporal e homofobia. Se a Justiça aceitar a acusação, a mulher passa a ser ré por esses crimes.

O Ministério Público escreve na ação que, segundo o apurado, Lidiane entrou na padaria já alterada. Então, passou a ofender a atendente Luane da Silva Lopes e o balconista Osvaldo da Silva Santana.

Clientes do estabelecimento, Kelton Campos Fausto e Ricardo Boni Gattai Siffert tentaram intervir e foram vítimas de ofensas de cunho racista e homofóbico proferidas pela mulher. Siffert chegou a ser atingido na cabeça por um porta-guardanapos de acrílico arremessado por ela.

Lidiane foi presa em flagrante e liberada mediante pagamento de fiança. Em sua defesa, alegou sofrer de distúrbios psiquiátricos e estar sob surto quando tudo aconteceu.

Como foi

Em vídeo divulgado nas redes sociais, Lidiane insulta dois rapazes com ataques homofóbicos. Ela seguiu um deles pela padaria e jogou objetos contra ele.

Abordada por funcionárias no caixa, a mulher faz mais ataques homofóbicos. “Eu não estou falando p…. nenhuma. Isso aqui é uma padaria gay?”, indaga.

De acordo com o boletim de ocorrência, a advogada passou a ofender uma garçonete e um funcionário da padaria por não ter ficado satisfeita com a comida. Dois rapazes que jantavam no local teriam defendido os funcionários e a mulher passou a proferir ataques homofóbicos contra eles, chamando de “viados”.

Segundo o relato, Lidiane chegou a dizer que os “gays seriam o mal do mundo e que seriam todos aidéticos e que só serviam para passar doenças”.

Outro caso

Não é a primeira vez que a advogada é presa em flagrante. Em 2016, ela foi detida após ser acusada de furtar roupas em uma unidade da loja de roupas Zara.

Na ocasião, Lidiane Brandão Biezok alegou estar em “surto”, por sofrer de transtorno psiquiátrico, e por isso teria praticado o crime.

Fonte: Revista Fórum
Créditos: Polêmica Paraíba