Tragédia

Motorista de carro alegórico que matou menina na Sapucaí mentiu à polícia carioca

O motorista do carro alegório da escola de samba Em Cima da Hora, que imprensou e matou Raquel Antunes da Silva, 11 anos, no Rio de Janeiro, mentiu no depoimento prestado à 6ª DP (Cidade Nova). Após ficar em estado grave e ter perdido uma das pernas, a criança não resistiu aos ferimentos na tarde dessa sexta-feira (22/4).

 

O motorista do carro alegório da escola de samba Em Cima da Hora, que imprensou e matou Raquel Antunes da Silva, 11 anos, no Rio de Janeiro, mentiu no depoimento prestado à 6ª DP (Cidade Nova). Após ficar em estado grave e ter perdido uma das pernas, a criança não resistiu aos ferimentos na tarde dessa sexta-feira (22/4).

A delegada Maria Aparecida Mallet informou que o homem teria dito que nenhuma criança — a não ser Raquel — brincou perto do carro alegórico. Imagens de câmeras de segurança e o depoimento do coordenador de dispersão da Liga Independente do Grupo A (Liga-RJ), José Crispim Silva Neto, no entanto, contradizem o motorista.

De acordo com a reportagem, ele disse ainda na delegacia que não viu crianças em cima do carro, deu a partida e prosseguiu com o reboque da alegoria. Câmeras de segurança, entretanto, indicam o contrário, que naquele momento havia várias crianças no carro, não apenas Raquel.

Segundo o motorista, que não teve o nome revelado, pessoas chegaram a gritar: “Para o reboque, tem uma menina em cima do queijo” e “tem criança em cima do carro” antes de o veículo da escola de samba Em Cima da Hora bater.

O crime é investigado como homicídio culposo (sem intenção de matar). O veículo envolvido na morte da criança foi apreendido pela Polícia Civil.

Os membros da empresa que auxiliava o puxamento do carro alegórico prestarão depoimento na próxima segunda-feira (25/4). Os familiares de Raquel ainda foram ouvidos.

 

Fonte: Metrópoles
Créditos: Polemica Paraiba