O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes (STF), que na quarta-feira (17) determinou a prisão em flagrante após o deputado gravar um vídeo com apologia ao AI-5 e defender destituição de ministros da Corte, ordenou que seja feita uma “imediata perícia dos aparelhos apreendidos”.
Os dois celulares foram apreendidos pela Polícia Federal na sala da superintendência da corporação no Rio de Janeiro onde ficou preso o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), antes de ser levado ao Batalhão Especial Prisional da PM.
Moraes também determinou que dados e laudos sejam encaminhados ao inquérito 4.781, que investiga “fakenews” e ameaças contra o STF. Assim, será possível saber se o deputado falou com alguém e se trocou mensagens.
A defesa de Daniel Silveira disse que não sabe de quem são os celulares e como foram parar lá.
“Não sei. Vocês têm que esperar o fim da apuração da PF para poder saber quem foram os responsáveis, como foi feito, aí eu não sei”, disse o advogado André Rios.
Após a descoberta, a Corregedoria da PF abriu uma sindicância para apurar a ocorrência. Pessoas que visitaram o deputado devem ser interrogadas.
Daniel Silveira foi transferido, por volta das 18h30, da Superintendência da PF no Rio, na Praça Mauá, para o Batalhão Prisional da Polícia Militar, em Niterói, também na Região Metropolitana do Rio.
Fonte: G1
Créditos: Polêmica Paraíba