O Ministério da Saúde anuncia, nesta quarta-feira (5), a inclusão de crianças no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO). A imunização da faixa etária de 5 a 11 anos não será obrigatória. A previsão da Pasta é que esse público, estimado em cerca de 20 milhões de crianças, comece a ser imunizado a partir de janeiro deste ano.
A vacinação de crianças será realizada por faixa etária decrescente com prioridade para os pequenos que possuem comorbidades ou deficiências permanentes. Para a imunização desse público, será necessária a autorização dos pais. No caso da presença dos responsáveis no ato da vacinação, haverá dispensa do termo por escrito.
A orientação da Pasta é que os pais procurem a recomendação prévia de um médico antes da imunização. A vacinação será realizada com o imunizante da Pfizer (Comirnaty), autorizado para aplicação no público infantil pela Agência Nacional Vigilância Sanitária (Anvisa), com o intervalo de 8 semanas entre a primeira e a segunda dose.
Cronograma
Para atender essa demanda, o Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde, já encomendou mais de 20 milhões de vacinas pediátricas da Pfizer. A previsão é que essas unidades sejam entregues no primeiro trimestre deste ano. Até o fim de janeiro, a estimativa é que 3,7 milhões de doses cheguem ao país. As doses serão distribuídas de forma proporcional para os estados e o Distrito Federal, considerando a estimativa de crianças nessa faixa etária por unidade federativa.
As doses são parte do contrato assinado pelo Ministério da Saúde com a Pfizer em novembro de 2021. Ao todo, o termo prevê a entrega de 100 milhões de novas doses de vacina em 2022, incluindo todas as faixas etárias que podem ser incorporadas ao PNO.
Maior campanha da história
A inclusão de crianças no PNO é mais um passo na maior campanha de vacinação da história do país. Para a imunização contra a Covid-19, o Ministério da Saúde já distribuiu mais de 390 milhões de doses para estados e Distrito Federal. Mais de 330 milhões de doses já foram aplicadas no braço de brasileiros.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba