Até o momento, Distrito Federal, São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Santa Catarina notificaram o governo de possíveis casos. Os cinco foram descartados pelo governo federal. Croda afirmou que os Estados têm autonomia para decidir se é necessário prosseguir com exames específicos.
De acordo com o secretário, apenas pacientes que apresentem sintomas que se enquadrem no parâmetros da Organização Mundial da Saúde (OMS) serão submetidos ao exame específico. Ele explicou que os parâmetros clínicos da OMS são: sintomas de crise gripal como febre, dificuldade para respirar, tosse. Também se enquadram pessoas que viajaram para a cidade chinesa de Wuhan e que tiveram contanto com pessoas com suspeita ou confirmação de infecção.
“Não existe nenhuma indicação de casos que se enquadrem na situação de coronavírus. No Sistema Único de Saúde e no sistema privado nenhuma síndrome gripal é testada para todos os vírus, sempre é testado o mais comum”, afirmou. “Se o Estado quiser proceder com testes mais amplos em casos que não se enquadram é até positivo, mostra que está investindo em saúde”, disse.
O Ministério da Saúde instalou um centro de operações de emergência para monitorar a situação de suspeitas do vírus. O governo também notificou aeroportos, portos e fronteiras da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para que adotem medidas de prevenção da entrada do vírus.
A recomendação é que as equipes de vigilância estaduais fiquem alertas aos casos de pessoas com problemas respiratórios como febre, dificuldade para respirar e tosse. O governo também monitora pessoas que viajaram para áreas de transmissão do local recentemente.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) emitiu o primeiro alerta da doença em 31 de dezembro de 2019, depois que as autoridades chinesas notificaram casos de uma misteriosa pneumonia na cidade de Wuhan. Foram, então, adotadas medidas como isolamento de pacientes e realização de exames para identificar a origem da doença.
Fonte: O Estado de S.Paulo
Créditos: Marlla Sabino