A pandemia do coronavírus não foi suficiente para impedir o acerto de propina para uma desembargadora do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA). Foi isso que o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Og Fernandes, escreveu na decisão que autorizou mais uma fase da Operação Faroeste, deflagrada hoje e que levou para atrás das grades a desembargadora Sandra Inês Rusciolelli. A investigação apura compra de decisões na corte baiana.
O magistrado destacou que, na terça-feira (17) passada, foram entregues R$ 250 mil ao filho da desembargadora, que atuou como intermediário do pagamento de propina destinado a ela, como revelou O GLOBO. “Chama atenção o fato de a ação criminosa não ter se interrompido mesmo durante a pandemia de Coronavírus (Covid-19), quando há recomendação de restringir-se a interação social”, destacou Og Fernades.
O ministro também usou esse argumento para justificar a necessidade da prisão tanto de Sandra quanto seu filho.
Fonte: O goblo
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