princesa da sinuca

VEJA VÍDEO - Menina de 11 anos coleciona títulos na sinuca e já compete como profissional

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O taco que Nicolly Kiryacopoulos usa tem 1,42m e é quase da altura dela. Mas isso não é dificuldade para a jovem de apenas 11 anos, que ganha, com facilidade, de muito “marmanjo” na sinuca.

Considerada um fenômeno do esporte, a menina de São José dos Campos, interior de São Paulo, já coleciona títulos, e está disputando a modalidade feminina do Campeonato Brasileiro de Snooker, que começou na quinta-feira, em Niterói. Ela é tão boa que só joga contra os adultos, e a expectativa é que fique pelo menos entre as quatro melhores na competição.

O gosto pelo esporte vem de família. Seu pai, Alexandre, já teve um salão de sinuca, e, até hoje, disputa campeonatos entre amigos. Foi lá que Nicolly teve o primeiro contato com o jogo, aos 8 anos.

— Eu sempre gostei de jogar sinuca e minha filha sempre ia comigo. Um dia, ela pediu para ensiná-la. O braço dela nem alcançava direito (a mesa), mas, depois de uns dois meses, ela já estava matando as bolas — conta Alexandre, que confessa que a filha já joga muito melhor do que ele.

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A estatura não é problema para Nicolly. Quando não alcança, ela usa o fancho, peça que auxilia o ângulo dos jogadores em tacadas difíceis, e é permitida nos jogos.

A disputa do campeonato traz um desafio a mais a Nicolly porque o snooker, diferente da sinuca, tem mesa maior, que pode chegar a 3,6m x 1,8m. A jovem treina de três a quatro horas por dia, pelo menos três vezes por semana, em casa ou em clubes da cidade onde mora, para fazer bonito:

— Agora, vai ser um pouco mais difícil. Vou ter que me esticar mais, mas, com dedicação e bastante treino, acho que consigo ser campeã.

Ela, que cursa o quarto ano do ensino fundamental, já tem um fã-clube online com quase mil membros, com quem troca mensagens de apoio e dicas sobre o esporte.

O sonho de encaçapar na Olimpíada

Muitos acham que é a mesma coisa, mas a sinuca, popular apenas no Brasil, é uma adaptação do snooker, que tem mesa maior, mais bolas e pontuação diferente, explica Pedro Rolim, presidente da Confederação Brasileira de Sinuca e Bilhar.

À frente da entidade desde 2012, ele está tentando difundir o snooker no país, para transformá-lo em esporte olímpico. A expectativa é que a modalidade faça parte dos Jogos de 2024.

— O Brasil tem talento natural para esse esporte, e o futuro está nos jovens. Tenho certeza que a Nicolly vai ficar entre as quatro primeiras colocadas — diz Rolim.

Ela é campeã de sinuca na categoria prata

Nicolly já foi campeã paulista feminina de sinuca na categoria prata, que é como se fosse a segunda divisão. Com isso, conseguiu vaga para a categoria ouro, que disputou no ano passado, e, lá, conquistou o segundo lugar.

https://www.facebook.com/alexandre.kyriacopoulos.9/videos/1861447434078082/

 

Fonte: extra