O “acordo programático” prevê ainda educação em tempo integral e a sustentabilidade, para não parecer incoerente com a posição de seu lema de “nova política”.
A ex-candidata esteve reunida com seus principais aliados nesta segunda-feira, em São Paulo, para discutir a aliança com os tucanos. “A avaliação é que não dá para ter mais quatro anos desse governo. Isso é ponto pacífico. O nosso compromisso é com o movimento de mudança”, disse João Paulo Capobianco.
Marina aposta ainda no apoio de Renata Campos a Aécio, viúva de Eduardo Campos, o que legitimaria a sua mudança de lado. Contra a posição do presidente do PSB, Roberto Amaral, o vice de chapa da ex-senadora, Beto Albuquerque já disse que apoiará Aécio e que “quem joga sujo na eleição” não terá o seu apoio.
Em entrevista, Aécio indicou que está disposto a fazer concessões por Marina. “As nossas propostas estão aí e sempre podem ser aprimoradas.”
O senador disse ver “absoluta convergência” entre diversos pontos de seu plano de governo e o da ex-senadora: “Eu vejo neles (fim da reeleição, defesa da sustentabilidade e manutenção de avanços até agora obtidos) e até em outros absoluta convergência com o que nós pensamos e queremos para o Brasil. E se vocês avaliarem os nossos programas vão encontrar muito mais pontos de convergência do que de divergência”, disse Aécio, em São Paulo, nesta segunda-feira (6).