Vice-presidente da Câmara, o deputado Marcelo Ramos (PL) vem assumindo um protagonismo inesperado nos últimos dias. Após ser colocado no centro da polêmica sobre a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) pelo presidente Jair Bolsonaro, em que foi aprovado o aumento para o fundo eleitoral, o chamado Fundão, os dois travam uma briga com o clima quente.
Dessa vez, Ramos reagiu a mais uma declaração golpista de pessoas ligadas ao Governo. Segundo o jornal Estadão, o ministro da Defesa, general Walter Braga Netto, avisou a Arthur Lira que, se não houver voto impresso, não vai ter eleição no ano que vem. O vice-presidente da Câmara, que ontem declarou que o presidente não respeita nem mesmo as instituições do país, respondeu, garantindo que “quem decide se tem ou não eleição não são os militares”.
“Numa democracia, quem decide se tem ou não eleição não são os militares, e, sim, a Constituição que eles juraram defender e cumprir. Portanto, se realmente houve o episódio, o ministro da Defesa se afasta do seu juramento militar e envereda por um golpismo que precisa ser combatido duramente pela sociedade, pelos Poderes e pelas instituições democráticas”, respondeu Ramos a’O Antagonista.
O vice-presidente da Câmara ressaltou ainda que o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), também vai estar firme na defesa da democracia: “A notícia de que o presidente Arthur Lira foi claro ao presidente Bolsonaro, se postando ao lado da democracia e da Constituição, é uma questão importante”, ressaltou.
Fonte: Polêmica Paraíba com informações d'O Antagonista
Créditos: Polêmica Paraíba