Abaixo-assinado

Manifesto de 37 entidades sai em defesa de Felipe Neto, alvo de ataques

Um grupo de 37 entidades divulgou um abaixo-assinado em defesa de Felipe Neto, após o youtuber ser alvo de ataques virtuais de bolsonaristas e de fake news que o acusa de incentivar a pedofilia

“O cidadão Felipe Neto tem o direito, como todos nós temos, de se posicionar. Concordemos ou não com suas manifestações e posições, fato inconteste é que está ele protegido por nossa Constituição Federal”, diz o documento.

“A intenção desta campanha difamatória ultrapassa, e muito, os limites da crítica, os limites protegidos pelo constitucional direito de se expressar, ao atribuir a Felipe Neto ações que inclusive podem constituir a prática de crimes”, segue o texto, assinado por grupos como 342 Artes, Associação Juízes para a Democracia (AJD), Fórum pela Democracia e Prerrogativas.

Os ataques começaram ddesde que a plataforma Jota anunciou uma live na próxima quinta-feira (30) entre o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, e o youtuber.

Desde a última segunda-feira (27), os conteúdos escalaram para a acusação de pedofilia, incluindo uma montagem de um tuíte falso que atribui ao influenciador a frase “criança é que nem doce, eu como escondido”.

O youtuber escreveu nesta terça, em seu perfil no Twitter, que sua equipe derrubou, ainda na segunda, 1.247 vídeos enviados para o Facebook e Instagram com “informações caluniosas sobre mim, a maioria com acusações de pedofilia”. “Hoje, até às 14h, já foram 664 vídeos derrubados. Cada 1 vídeo desse tem potencial de atingir milhares-milhões de pessoas”, disse.

“Não pode haver, sob um regime democrático, e em um ambiente que se respeite as regras de um Estado Democrático de Direito, a produção deste tipo de conteúdo sabidamente falso com o fim de macular a imagem de alguém”, continua o abaixo-assinado.

“Somos ainda uma jovem democracia e precisamos aprender a respeitar opiniões contrárias e que, ao divergir delas, o façamos com o mais intransigente e absoluto respeito às leis. Não há posicionamento suficientemente contrário àquilo que parte da população pense que justifique uma estratégia tão vil e ilegal na tentativa de se atingir a honra e respeitabilidade de um cidadão”, conclui a nota.

Fonte: Fórum
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