Fonte: O Dia
Créditos: Polêmica Paraíba
causa da morte ainda não foi divulgada
Mãe de Marcelo Crivella morre aos 85 anos, no Rio de Janeiro
Eris Bezerra Crivella, mãe do prefeito afastado do Rio, Marcelo Crivella, morreu na madrugada desta segunda-feira (28), em sua casa em Copacabana. Ela tinha 85 anos e era irmã do Bispo Edir Macedo, fundador da Igreja Universal. A causa da morte ainda não foi divulgada.
Eris Bezerra Crivella, mãe do prefeito afastado do Rio, Marcelo Crivella, morreu na madrugada desta segunda-feira (28), em sua casa em Copacabana. Ela tinha 85 anos e era irmã do Bispo Edir Macedo, fundador da Igreja Universal. A causa da morte ainda não foi divulgada.
O enterro está marcado para quarta-feira, no Cemitério do Caju. Filho único de dona Eris, Marcelo Crivella precisará de uma liminar da Justiça para comparecer ao enterro da mãe.
O prefeito afastado está em prisão domiciliar e utilizando tornozeleira eletrônica desde a semana passada. Ele foi preso na última terça-feira (22), em desdobramento da Operação Hades, do MPRJ e da Polícia Civil, que investiga a existência de um “QG da Propina” na Prefeitura do Rio. Entretanto, no dia seguinte, o ministro Humberto Martins, presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), determinou que o prefeito fosse colocado imediatamente em prisão domiciliar.
Mas antes de soltá-lo, a Justiça também determinou a busca e apreensão de telefones fixos, celulares, smarTVs, tablets e laptops na casa de Crivella, em um condomínio na Barra da Tijuca. Com a demora, o prefeito só deixou a prisão de Benfica no início da noite do dia 23.
Crivella é acusado de chefiar o “QG da Propina” na prefeitura do Município. Além dele, também foram presos o empresário Rafael Alves, homem forte do prefeito e apontado como operador do esquema, o delegado Fernando Moraes, o ex-tesoureiro Mauro Macedo e os empresários Adenor Gonçalves e Cristiano Stockler, da área de seguros.
Além de Crivella, Stockler também já deixou a cadeia. Ele teve habeas corpus concedido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) no dia 24.
QG da Propina
A investigação teve como ponto de partida a delação premiada do doleiro Sérgio Mizrahy, preso na Operação Câmbio Desligo, um dos desdobramentos da Lava Jato fluminense, realizada em maio de 2018. Veio dele a expressão ‘QG da Propina’ para se referir ao esquema, que teria como operador Rafael Alves, homem forte da prefeitura apesar de não ter cargo oficial. Ele é irmão do ex-presidente da Riotur, Marcelo Alves, exonerado do cargo em março de 2020 a pedido dele próprio.