O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desembarca nesta segunda-feira (20/2) em São Sebastião (SP), município mais afetado pelas fortes chuvas que afligem o estado. O chefe do Executivo federal anunciou que visitará a cidade para “acompanhar os esforços de enfrentamento da tragédia”.
Os fortes temporais que caíram nas últimas 24 horas provocaram, ao menos, 36 mortes, deixaram 228 pessoas desalojadas e 338 desabrigadas. As chuvas causaram alagamentos e deslizamentos de terra que afetam o trânsito em pelo menos três rodovias e atingiram, além de São Sebastião, os municípios de Ubatuba, Ilhabela e Juquehy.
Lula chegará a São José dos Campos (SP) por volta das 10h, de onde irá sobrevoar o litoral paulista acompanhado de ministros. Entre eles, Rui Costa (Casa Civil), Simone Tebet (Planejamento), Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social), Waldez Góes (Integração e do Desenvolvimento Regional) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais).
Por volta das 10h30, está previsto um encontro com lideranças e autoridades locais no Teatro Municipal de São Sebastião, centro da cidade. Em seguida, Lula fará um pronunciamento à imprensa. A expectativa é que o presidente faça anúncios de medidas práticas para socorrer as vítimas da tragédia.
Em edição extra do Diário Oficial nesse domingo (19/2), o Governo de São Paulo decretou estado de calamidade pública em seis cidades do Litoral Norte. A validade do decreto é de 180 dias e autoriza ações emergenciais. Até o momento, a situação vale para os seguintes municípios: Guarujá, Bertioga, São Sebastião, Caraguatatuba, Ilhabela e Ubatuba. O Governo Federal reconheceu, neste domingo, o estado de calamidade em São Sebastião.
Ações práticas
Segundo a assessoria do ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, uma equipe da Defesa Civil Nacional verificou os estragos dos temporais ainda nesse domingo (19/2). O Ministério da Defesa foi acionado para acompanhar as ações de desobstrução de vias da região.
O governo de São Paulo informou que aeronaves do Exército serão enviadas para ajudar no resgate de vítimas em locais sem acesso pelas estradas e onde os helicópteros da Polícia Militar não conseguem chegar por causa do mau tempo.
Fonte: Metrópoles
Créditos: Polêmica Paraíba